Coimbra
Coimbra já lançou todos os concursos para remoção de fibrocimento nas escolas
A Câmara Municipal (CM) de Coimbra já lançou todos concursos públicos para a remoção de fibrocimento nos Jardins de Infância de Brasfemes e da Solum, nas Escolas Básicas Eugénio de Castro, de Ceira, de São Silvestre, de Taveiro e de Trouxemil e na Escola Secundária Jaime Cortesão, num investimento global que pode ascender aos 800.000 euros. São oito intervenções previstas no Programa Municipal de Estabilização Económica e Social (PMEES) da CM Coimbra, que prevê que a autarquia promova investimento público de 16 milhões de euros em diversas áreas para ajudar a economia da cidade, da região e do país.
A CM Coimbra já procedeu à abertura dos concursos para a remoção do fibrocimento em oito escolas do concelho, num investimento global que pode ascender aos 800.000 euros já previsto no PMEES, apresentado a 11 de julho no Salão Nobre dos Paços do Município, sendo por isso, também, um contributo para a economia da cidade, da região e do país.
Nos Jardins de Infância de Brasfemes e da Solum, nas Escolas Básicas Eugénio de Castro, de Ceira, de São Silvestre, de Taveiro e de Trouxemil e na Escola Secundária Jaime Cortesão as obras preveem a remoção global de aproximadamente 13.000 m2 de fibrocimento.
A intervenção na EB Eugénio de Castro foi alvo de um concurso público e prevê um investimento de 369.000 euros. A obra será executada de forma faseada, bloco a bloco, para minimizar os impactos na vida normal da comunidade educativa. A empreitada consiste na remoção de cerca de 6000 m2 “de chapas de fibrocimento; reparação e impermeabilização das coberturas planas, assim como das caleiras; fornecimento de chapa perfilada de aço galvanizado termolacado; e demais trabalhos, para uma perfeita realização de obra”, pode ler-se na informação técnica dos serviços municipais.
A intervenção nas Escolas Básicas de Ceira, de São Silvestre, de Taveiro e de Trouxemil e na Escola Secundária Jaime Cortesão também já avançou num concurso único para a remoção de cerca de 6500 m2 de fibrocimento e que prevê um investimento que ascende aos 435.000 euros. A empreitada será divida em três lotes: Escola Básica de Taveiro (Lote 1); Escola Básica de Ceira (Lote 2); Escola Básica de Trouxemil, de São Silvestre e Escola Secundária Jaime Cortesão (Lote 3).
Já para a intervenção nos Jardins de Infância de Brasfemes e da Solum foi aberto outro concurso que prevê um investimento de cerca de 19.000 euros, para a remoção de 120 m2 e 60 m2 de fibrocimento, respetivamente.
Recorde-se que estas empreitadas serão financiadas pelos Programas Operacionais Regionais, anunciou o Governo, a 23 de junho, durante a assinatura de um protocolo com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), também presidida por Manuel Machado, para a colaboração das autarquias na remoção de fibrocimento nos edifícios escolares, numa sessão onde também esteve presente o primeiro-ministro, António Costa.
Na cerimónia, António Costa destacou que este programa contribuirá ainda para travar “efeitos devastadores” no emprego, dinamizando a construção civil em todo o território nacional, depois de ter agradecido a Manuel Machado “a parceria com a ANMP para a intervenção nas escolas, que tinham um problema que se arrastava há muitos anos”. Já Manuel Machado salientou que “estamos perante um velho problema e é altura de deitarmos mãos à obra. Estou certo de que os municípios vão arregaçar as mangas em articulação com o Governo”, concluiu o autarca.
Recorde-se que o investimento na educação é uma das grandes prioridades da CM Coimbra, que tem reforçado anualmente o investimento quer na requalificação do parque escolar, quer no Programa Municipal de Ação Social Escolar, que pretende garantir a igualdade de oportunidades no acesso à educação, suavizar os orçamentos das famílias e valorizar a escola pública, sendo ainda um estímulo à natalidade e fixação de famílias no concelho.
Para o ano letivo de 2020/2021, este programa municipal deverá abranger cerca de 15 mil crianças e jovens e representa um investimento global superior a 9,3 milhões de euros, uma previsão superior em três milhões relativamente ao ano transato, e que se prevê distribuir da seguinte maneira: 5,5 milhões euros para refeições (almoços e lanches), leite escolar e fruta escolar; 250.000 euros para cadernos de exercícios; 45.000 euros para material escolar de desgaste; 95.000 euros para apoio às atividades de complemento curricular; 216.000 euros para apoio familiar como prolongamento de horário no pré-escolar e 3,2 milhões de euros para transporte escolar.
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