Cidade
Coimbra: Autarca acusa Câmara de “usar sofrimento” para “benefício político”
O presidente da Junta da União de Freguesias de Coimbra considerou, hoje, que a Câmara local tem “usado o sofrimento” de pessoas em dificuldades para “benefício político”.
João Francisco Campos (PSD), na qualidade de presidente da Comissão Social da UFC, diz, em comunicado, que há “muita gente sem emprego e sem meios para sobreviver”, devido à pandemia da covid-19, tratando-se de “pessoas merecedoras e respeito e de dignidade”.
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Narra o autarca que, há quatro meses, a sua Junta solicitou “o reforço, urgente, do Fundo Municipal de Emergência Social para a freguesia”, pois, com a crise gerada e demais problemas sociais, os 13 000 euros que lhe couberam não duraram 15 dias.
De lá para cá, prossegue João Francisco, “temos visto notícias a sair na comunicação social, em grande parangonas, sobre o reforço do FMES (em 158 000 euros)”.
Neste contexto, o autarca questiona se “já algum jornalista perguntou à Câmara Municipal de Coimbra quando é que passa da propaganda ao efectivo apoio”.
“Há 15 dias, chamaram as instituições que tutelam o dinheiro destinado às comissões sociais de freguesias para assinar um protocolo (pela primeira vez foi feito este espectáculo e ninguém o questionou); a seguir, solicitam às instituições as certidões, actualizadas, de inexistência de dívidas à Autoridade Tributária e à Segurança Social; duas semanas depois, lembraram-se que faltavam documentos e o apoio teima em não chegar a quem dele precisa, volvidos mais de quatro meses”, conclui João Francisco.
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