Cidade
Requalificação da margem direita do Mondego para aproximar o rio da cidade de Coimbra
A requalificação da margem direita do Mondego vai permitir quebrar a “barreira” entre o rio e a cidade de Coimbra, ao mesmo tempo que aproxima as duas margens, salientou hoje o presidente da Câmara.
A empreitada, cujo auto de consignação foi assinado hoje no local onde vão decorrer as obras, está orçada em cerca de dez milhões de euros, financiados por fundos comunitários, estando prevista a execução dos muros de contenção e uma valorização da zona ribeirinha, com vias pedonais e cicláveis.
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Para o presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, esta obra é mais um passo para permitir “casar as margens do rio” Mondego, ao mesmo tempo que “cria as condições físicas para valorizar o rio”.
A obra, “um projeto estratégico para Coimbra”, vai também quebrar “a barreira construída entre a cidade e o rio”, salientou o autarca, que pediu à empresa responsável pela obra para acelerar, dentro do possível, a empreitada.
Segundo a arquiteta da Câmara de Coimbra Joana Sobral, o projeto pretende requalificar uma frente de rio “degradada e abandonada”, junto à linha férrea que liga a Estação Nova (Coimbra-A) à Estação Velha (Coimbra-B).
O projeto prevê zonas verdes e espaços de fruição pedonal e ciclável, tendo diferentes cotas ao longo do percurso, descendo até ao plano de água, disse.
Para Joana Sobral, a intervenção vai permitir também aproximar “a zona do Choupal à cidade”.
O projeto, que tem um prazo de execução de cerca de ano e meio, foi consignado à empresa Alberto Couto Alves, que venceu o concurso público, depois de em 2019 a empreitada ter sido interrompida face à insolvência da empresa que estava responsável pela intervenção.
Em nota de imprensa da autarquia, o município salientou que já estão concluídas várias empreitadas para melhorar a relação da cidade com a zona ribeirinha, num investimento global superior a 26 milhões de euros.
Entre essas intervenções, estão o desassoreamento do leito do rio, a construção de uma nova ponte na Praia Fluvial de Palheiros e Zorro, uma ponte pedonal e ciclável junto ao Açude-Ponte e a requalificação da Praça das Cortes e da Avenida João das Regras, entre outros.
Em curso, ou em fase avançada dos procedimentos, estão a ampliação e requalificação dos edifícios de restauração do Parque Verde do Mondego, a requalificação do Parque Manuel Braga que já foi consignada e a ciclovia de Coimbra, que vai ligar Coimbra B ao Vale das Flores e à Portela, num percurso de quase 20 km, sublinhou a autarquia.
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