Saúde

Enfermeiros debatem cuidados primários e continuados

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 28-03-2014
os professores Manuel Mariz, Arménio Cruz (ambos da ESEnfC) e Cheryl Lehman (Universidade do Texas) com a enfermeira Maria Loureiro.

Os professores Manuel Mariz, Arménio Cruz (ambos da ESEnfC) e Cheryl Lehman (Universidade do Texas) com a enfermeira Maria Loureiro.

Mais de 300 congressistas, um terço dos quais investigadores, estão sábado (29 de março) no Congresso Internacional de Enfermagem de Reabilitação, que a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) organizou, sob o tema “A pessoa, função e autonomia – reabilitar nos processos de transição”.

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O evento, que suscitou o interesse de especialistas de 11 países – Argentina, Brasil, Colômbia, Itália, México, Panamá, Portugal, Angola, Espanha, Suécia e Estados Unidos da América – termina com o debate “Pensar enfermagem: o enfermeiro de reabilitação nos cuidados de saúde primários/cuidados continuados. Que mais-valias?”, marcado para as 10h00, no Polo B da ESEnfC.

Intervirão o presidente da Mesa do Colégio da Especialidade de Enfermagem de Reabilitação da Ordem dos Enfermeiros, enfermeiro Belmiro Rocha, e os enfermeiros especialistas de Reabilitação, Carlos Margato (CHUC), Florbela Paiva (UCC Soure/ACES Baixo Mondego), Isilda Rodrigues Santos (UCC de Anadia/ACES Baixo Vouga) e Manuela Martins (ESEP, Porto).

112 comunicações científicas (orais e em formato de póster), workshops sobre temas como a acupuntura e a massagem Shiatsu relacionadas com a Enfermagem, inovações tecnológicas, visitas à ESEnfC, exposição de equipamentos de reabilitação e de livros técnicos foram alguns aspetos em destaque neste congresso internacional que visou a partilha de experiências ao nível da formação, da investigação e da prestação de cuidados.

«Perante as alterações demográficas que se observam, com um aumento acentuado do envelhecimento da população, acompanhado por um aumento de doenças crónicas e degenerativas, vão verificar-se maiores dependências nos autocuidados e mais incapacidades. A intervenção dos enfermeiros de Reabilitação será, por isso, fundamental para a melhoria dos cuidados de saúde e da qualidade de vida da população, pelo que os responsáveis políticos e institucionais não a deverão desperdiçar», observa o professor doutor Arménio Cruz, da organização do Congresso.

O Congresso Internacional de Enfermagem de Reabilitação “A pessoa, função e autonomia – reabilitar nos processos de transição” tem o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

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