Crimes
Prisão domiciliária para mulher suspeita de atear fogo florestal no Gerês
Uma mulher detida pela Polícia Judiciária de Braga por suspeita de atear um incêndio florestal no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), em Terras de Bouro, vai aguardar julgamento em prisão domiciliária, disse hoje fonte daquela força.
Segundo a fonte, a mulher vai ficar provisoriamente num estabelecimento prisional, até serem instalados, na sua habitação, os mecanismos necessários para a prisão domiciliária, com vigilância eletrónica.
A mulher, de 57 anos, foi detida na segunda-feira e hoje levada a um juiz de instrução criminal, que lhe aplicou aquela medida de coação.
O incêndio foi registado no dia 04 de agosto e, de acordo com a PJ, teve início numa zona de “difícil acesso”.
“Existiam condições de enorme risco de propagação à vasta mancha florestal envolvente, designadamente derivado a carga combustível do PNPG e pela orografia própria da região, o que se traduz num elevadíssimo perigo concreto para as pessoas, para os bens e para o ambiente, em particular para a área protegida em apreço”, refere um comunicado da PJ.
O incêndio consumiu cerca de dois hectares de vegetação herbácea, mato e arvoredo, “não tendo atingido maiores proporções devido à rápida intervenção dos bombeiros”.
A PJ acrescenta que a arguida, doméstica, reside na freguesia onde ateou o incêndio, tendo recorrido a um artefacto retardante da ignição.
“Foram recolhidos substanciais elementos de prova, que conduziram à detenção”, lê-se ainda no comunicado.
Na operação, a PJ contou com a colaboração do Grupo de Trabalho do Norte de Redução das Ignições Florestais e da GNR.
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