Cidade
Coimbra: Mostra de capas de discos de vinil dedicadas a Sérgio Godinho na Casa da Cultura
A Câmara Municipal de Coimbra tem patente ao público, até dia 30 de setembro de 2020, na Casa Municipal da Cultura, uma Mostra de Capas de Discos de Vinil dedicada a Sérgio Godinho, um dos mais influentes autores, compositores e intérpretes da história da música portuguesa.
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No ano em que o cantautor celebra 75 anos, a sua obra musical e artística, que inclui mais de 20 álbuns editados, é destacada ao longo da escadaria de acesso ao Serviço de Audiovisuais da Biblioteca Municipal de Coimbra. O visitante é conduzido por um percurso que exibe, não apenas, discografia como, também, outras narrativas literárias de sua autoria, demonstrando o seu importante contributo na evolução e afirmação da cultura e música portuguesas nas últimas décadas.
A mostra é mais uma iniciativa que divulga o acervo municipal, materializado nas mais diversas perspetivas documentais, levando-o a conhecimento do público que frui dos vários serviços municipais instalados na Casa da Cultura, designadamente, nos espaços afetos à Biblioteca Municipal de Coimbra, que inclui o serviço de Audiovisuais.
Sérgio Godinho nasceu no Porto, em 1945, acumulando uma carreira artística, com início nos Anos 70, de elevado reconhecimento nacional e internacional. A versatilidade musical daquele que é, também, conhecido como “o homem dos sete instrumentos” tornou-o numa figura determinante no panorama musical português, seja pela presença nas mais famosas salas de espetáculos, seja por ter cruzado várias gerações de públicos, que acompanham e admiram uma trajetória artística preenchida por centenas de espetáculos e sucessivos êxitos musicais.
Mas a qualidade da obra de autoria do homenageado não se manifesta apenas na música. Artista multifacetado passou, também, pelo teatro, televisão e cinema, com participações como ator, realizador, autor de textos e canções afirmando-se, mais recentemente, como autor de livros no género ficção.
Recebeu vários prémios e distinções pelos seus discos, letras, músicas e poesia. A título de exemplo, o Prémio Carreira Blitz’95, dois Prémios da Casa da Imprensa para Melhor Disco Português do Ano por “Os Sobreviventes” (primeiro LP, 1971) e “O Canto da Boca” (1981), o Se7e de Ouro para a categoria Melhor Cantor Português do Ano, também, pelo álbum “O Canto da Boca”, o Prémio de Teatro Infantil da Secretaria de Estado da Cultura pela peça “Eu, Tu, Ele, Nós, Vós, Eles”, e o Prémio José Afonso, atribuído pela Câmara Municipal da Amadora, pelo disco “Tinta Permanente” (1993).
No início do ano em curso Sérgio Godinho foi reconhecido pela Sociedade Portuguesa de Autores com o Prémio Pedro Osório, que distingue o melhor CD de um cantor/autor contemporâneo, pelo seu trabalho “Nação Valente” (2018).
A exposição estará patente até ao dia 30 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h30. A partir de 16 de setembro, no horário de outono/inverno: de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 19h30; ao sábado, das 11h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00.
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