O presidente da Câmara de Vila Nova de Poiares, João Henriques, reclamou hoje uma nova ligação rodoviária entre a zona industrial local e o Itinerário Principal (IP) 3, que classificou de “essencial” para o município.
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Em conferência de imprensa, João Henriques defendeu a construção de uma estrada “que não tem 10 quilómetros” até ao IP3 (Coimbra-Viseu) como algo que Vila Nova de Poiares “vai continuar a reclamar”.
A conferência de imprensa, realizada na aldeia de Moura Morta, marcou o final de uma visita ao concelho do presidente do Conselho Regional do Centro, João Azevedo, em que também participou o presidente da Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra, João Ataíde.
O início da sessão ficou marcado pela intervenção do presidente do centro de convívio de Moura Morta, Luís Filipe Santos, que disse que a aldeia, onde residem 60 pessoas, não possui um café ou uma mercearia e que a freguesia onde está integrada não possui saneamento básico.
Moura Morta está situada a 8 km da sede de concelho e dista a mesma distância do IP3 e IC6 e fica a 30 quilómetros de Coimbra: “Estamos tão perto de tudo e tão longe de tudo”, afirmou, inquirindo o que o fundo de coesão europeu pode fazer por estas povoações ameaçadas pela desertificação.
“O fator de coesão é, principalmente, a aposta na empregabilidade”, respondeu João Azevedo, aludindo ainda à competitividade e captação de novos investimentos como estratégias para as desigualdades territoriais.
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Já João Ataíde defendeu um reforço “claro” nas políticas de apoio local: “Muitas vezes as grandes opções estratégicas não têm em consideração a pequena realidade”, referiu.
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