Coimbra
Dois homens suspeitos de provocar fogos em Ançã e Mira foram identificados pela GNR
A GNR identificou dois homens por suspeita de terem provocado incêndios florestais a partir de trabalhos que realizavam com rebarbadoras, na terça-feira e na quarta-feira, em Ançã (Cantanhede) e em Mira, distrito de Coimbra, foi hoje anunciado.
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Os militares da GNR “apuraram que ambos os incêndios florestais tiveram origem em trabalhos realizados com rebarbadoras, cuja projeção de partículas incandescentes resultantes do corte de metal provocou a ignição de fenos existentes nas imediações”, afirma o Comando Territorial de Coimbra, em nota de imprensa.
De acordo com o comandante do Destacamento de Cantanhede, Filipe Mendes, os dois homens, de 45 e 60 anos de idade, “não têm qualquer relação um com o outro”, tratando-se, “à partida, de situação de negligência”.
“Não haverá aqui dolo ou intenção de provocar o incêndio. Os dois indivíduos estavam a trabalhar com rebarbadoras em zonas contíguas a locais com combustíveis finos e, inadvertidamente, provocaram estes incêndios”, explicou à Lusa.
No incêndio em Ançã, concelho de Cantanhede, ardeu “uma área superior a 1,5 hectares”, sendo que na Barra de Mira, concelho de Mira, ardeu “uma área superior a 5.000 metros quadrados, colocando em perigo duas manchas florestais consideráveis”, refere a nota de imprensa da GNR.
A guarda recordou que, ao ter sido declarada a situação de alerta em todos os distritos de Portugal até às 23:59 de sexta-feira, é proibida a realização de trabalhos nos espaços florestais com recurso a qualquer tipo de maquinaria.
Até sábado, são também proibidos “o acesso, circulação e permanência no interior dos espaços rurais, bem como nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem”, assim como a realização de queimadas e queimas de sobrantes, salientou a GNR.
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