Câmaras
Líder da Federação do PS de Coimbra prepara autárquicas com autarcas e concelhias
O novo presidente da Federação Distrital de Coimbra do Partido Socialista, Nuno Moita da Costa, reuniu na passada segunda feira, pela primeira vez após as eleições internas, com os presidentes de Câmara eleitos pelo PS e com os presidentes das concelhias para dar início à preparação das Autárquicas de 2021.
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“Cumprindo uma das promessas que fiz durante a campanha vamos apostar numa relação de grande proximidade entre a Federação e as concelhias para que possamos apresentar ao eleitorado um projeto vencedor nas próximas Autárquicas. Já começamos a trabalhar para manter o melhor resultado Autárquico de sempre do PS no distrito e se possível até melhorar. Felizmente o Partido Socialista está cheio de gente qualificada, íntegra e disponível para servir a causa pública e responder com competência aos desafios que nos esperam no pós-COVID”, destacou Nuno Moita da Costa, presidente da Federação Distrital de Coimbra.
No encontro com os dirigentes concelhios e os autarcas socialistas do distrito, foram ainda debatidas as oportunidades para a região de Coimbra do Fundo de Recuperação da União Europeia, que destinou a Portugal 45 mil milhões de euros em transferências nos próximos sete anos, para a recuperação económica pós-COVID19, destacando-se a importância do novo modelo de eleição das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR).
“Os autarcas, sendo profundos conhecedores da realidade em cada concelho, vão poder, finalmente, escolher quem é que querem à frente da CCDR, de acordo com o diploma que consagra a eleição indireta dos presidentes daqueles organismos. Ainda para mais numa altura em que o país vai receber novos fundos comunitários e em que é fundamental fazer as escolhas certas para sairmos ainda mais fortes desta crise pandémica”, sublinhou o autarca de Condeixa-a-Nova e presidente da Federação do PS.
Na referida reunião foi ainda manifestada preocupação unânime relativamente ao serviço público de transporte rodoviário de passageiros que, por causa da pandemia, suspendeu inúmeras ligações no distrito. “As Câmaras estão reféns dos concessionários privados”, lamentam, defendendo que “o serviço deve ser sustentável e corrigido a bem da população”, adequando a oferta à procura.
Na área da Saúde, os autarcas e dirigentes concelhios reconhecem o esforço dos profissionais do setor mas acompanham com preocupação as fragilidades evidenciadas em particular nos serviços de proximidade, nomeadamente nas Unidades de Saúde Familiar, agravadas com a crise pandémica.
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