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Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 25-03-2014

O início do mandato da autarquia socialista de Coimbra ficou marcado pela simplificação da redacção das actas das reuniões da Câmara Municipal. A oposição, que pode ser  maioria sempre que se queira unir, criticou a decisão, mas não quis impedir o desejo de Manuel Machado. Estão arrependidos!

Nessa sessão, o  líder do município mandou resumir as Actas, tendo optado pelo fim das citações, “o discurso oral”, o ipsis verbis. Houve discursos e declarações. O historiador Francisco Queirós queria  exactidão e verdade. Manifestou-se contra esta metodologia.  Pediu rigor histórico.

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O social democrata Paulo Leitão fez dele as palavras do comunista e ditou mais uns pontos para a acta. Raimundo Silva  queria tudo bem atado. Barbosa de Melo esteve contra esta forma de lavrar. José Belo garantiu que o CPA “dá margem”, que há actos de natureza politica que devem ficar registados. Pediu meio-termo.

O Presidente da CMC disse que estava a cumprir o estipulado no Código de Procedimento Administrativo. Manuel Machado não esteve para conversas, demonstrou falta de paciência, deixou escapar que leu a Lei, desculpou-se com a idoneidade profissional de funcionários.

A coisa passou, até porque muito do que disseram foi demasiado resumido  e não ficou para a história.

Chegamos a Março. Há queixas do PSD, CDU e CPC. Paulo Leitão diz que agora quase tudo se resume a: O vereador “colocou algumas reticências”. O vereador apresentou “algumas sugestões”. Por isso, o vereador defende o regresso ao modelo antigo. E tem o apoio dos seus colegas do PSD, CDU E CPC.

O presidente da CMC dá meio braço  a torcer. Concorda com as criticas e espera que os relatos comecem a traduzir mais fielmente o que se passa, mas continua a jogar no mesmo sistema, até porque,  informa, a equipa de redactores foi reforçada.

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O e-leitor pode ler as Actas da CMC  aqui.

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