Política

Pedro Nuno Santos: Da falta de coerência aos caldos de galinha

Rui Avelar | 4 anos atrás em 09-07-2020

Apologista de ver o PS “ir a jogo em todas as eleições”, o ministro Pedro Nuno Santos acaba de ficar aquém da desejável coerência ao não sair do Governo para se candidatar às presidenciais de 2021.

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Apesar de ter mais do que os indispensáveis 35 anos de idade para se perfilar como alternativa a Marcelo Rebelo de Sousa, a quem nega apoio, o ministro das Infra-estruturas demarcou-se, ontem, ruidosamente, de António Costa, que, a 13 de Maio, deu como certa a reeleição do Presidente da República.

Quem ousa alardear tamanha irreverência, fazendo gato-sapato da inclinação de Costa pela recondução de Marcelo, devia privilegiar a coerência a ponto de renunciar a ser governante e candidatar-se à Chefia do Estado.

Por ocasião de uma visita à AutoEuropa, António Costa, que também é o líder do PS, fez o pré-anúncio da recandidatura do PR e deixou implícito que o partido com maior representação parlamentar não deverá apoiar um(a) candidato(a) alternativo(a) a Marcelo Rebelo de Sousa.

Num dos jornais em que trabalhei a sigla PNS, aplicável ao nome do ministro que aspira a liderar o PS, simbolizava que, devido a falta de espaço na edição impressa, podia não sair determinado artigo elaborado pela Redacção.

Neste contexto, PNS significa que Pedro Nuno Santos prefere não saltar. Esquece-se o ministro das Infra-estruturas que coerência e caldos de galinha nunca fizeram mal a quem quer que seja.

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