O colapso de uma eventual aliança entre o PSD e o movimento “Somos Coimbra” para a Câmara local foi precedido de um esboço de acordo contemplando a candidatura de José Manuel Silva à liderança do Município, soube, hoje, NDC.
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José Manuel Silva e Nuno Freitas
Tal esboço, que confere maior dose de protagonismo ao PSD, previa o actual vereador do movimento independente a encabeçar uma lista para o executivo camarário conimbricense, cujas segunda e terceira posições caberiam a social-democratas. O quarto lugar pertenceria a “Somos Coimbra” e o quinto e o sexto seriam do PSD.
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Quanto às presidências das 18 freguesias eram apontados candidatos provenientes do movimento independente para Cerrnache, S. João do Campo, S. Silvestre, Antuzede e Vil de Matos (UF), Souselas e Botão (UF) e Taveiro- Ameal – Arzila (UF).
NOTÍCIAS de COIMBRA divulgou, sexta-feira (03) à noite, que o PSD local acabara de anunciar a escolha de Nuno Freitas para liderar uma equipa de “mudança total” nas eleições autárquicas de 2021, revelação que sugere o esmorecimento da hipótese de aliança com o vereador eleito por um movimento independente.
O esboço de acordo político, a cujo teor NdC teve acesso, fazia depender a entrada em vigor de homologação por parte da direcção nacional do PSD.
“Coimbra perdeu oportunidades cruciais de desenvolvimento económico, social e cultural”, alega o preâmbulo do documento, vincando necessidade de “concretizar um novo programa político”, capaz de “oferecer aos conimbricenses uma alternativa concreta de desenvolvimento humano e social”.
Os presumíveis signatários do hipotético acordo convergiram em dar “prioridade ao investimento empresarial, fixação de sociedades e criação de postos de trabalho sustentáveis no concelho de Coimbra”.
Ao congratular-se, sexta-feira, com a indigitação de Nuno Freitas, o líder concelhio do PSD/Coimbra, Carlos Lopes, considerou que o partido “não pode perder mais tempo e voltar a fazer os mesmos erros do passado”.
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