Sob o lema “O desinvestimento e a destruição do Serviço Nacional de Saúde” em Coimbra, autarcas do PSD levam, segunda-feira (29), a debate na Assembleia Municipal uma proposta de moção cujo teor visa responsabilizar o PS.
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“Coimbra assiste, com profunda tristeza, ao desmantelamento progressivo do melhor
exemplo de SNS do país e à perda irreparável do estatuto de ‘Capital de Saúde’ (construído por gerações sucessivas de profissionais e por uma Escola Médica de referência internacional)”, assinala o preâmbulo do documento.
Para Nuno Freitas e Paula Alves (médicos), a par de autarcas social-democratas como Francisco Rodeiro (advogado), a “Saúde de Coimbra está entregue ao pior do socialismo português com manifesta descoordenação técnica e política, desinvestimento continuado no SNS e desqualificação gradual de todos os centros de maior inovação e ganhos (…) para a população”.
O projecto de moção lamenta a falta de ampliação da Urgência do CHUC, de construção da nova Unidade de Queimados e Doente Crítico e de edificação de nova maternidade (para substituição das existentes), tal como a inexistência de reforço do Serviço de Urgência do Hospital dos Covões e de nova ala de Pneumologia (já prevista) e o protelamento da construção de um silo de estacionamento no polo de Celas do Centro Hospitalar e Universitário.
Segundo os referidos autarcas social-democratas, mediante a gestão sob a alçada do PS foram “desarticuladas as respostas de saúde a nível regional, com claro prejuízo da referenciação para Coimbra em favor de outros centros hospitalares (noutros distritos)”.
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