Governo
Governo quer reforço da rede nacional de carregamento de veículos elétricos
O Governo propõe a criação de um programa nacional de reforço da rede de carregamento de veículos elétricos e o desenvolvimento de uma Plataforma de Gestão da Rede MOBI.E e do Portal da Mobilidade Elétrica.
“Pretende -se induzir, através da MOBI.E, o reforço da rede nacional de carregamento de veículos elétricos, com principal enfoque na rapidez do carregamento” e, para tal, o Governo propõe “um programa nacional de reforço da rede de carregamento”, segundo o Programa de Estabilização Económica e Social, aprovado na quinta-feira em Conselho de Ministros e publicado no sábado à noite no suplemento do Diário da República.
Neste contexto, o executivo propõe uma rede de Postos de Carregamento Ultra Rápido (PCUR), prevendo a instalação de 12 destes postos “nas principais vias de comunicação do país”, e uma rede de ‘hubs’ de carregamento nas principais cidades, envolvendo a instalação de 10 ‘hubs’ de carregamento de veículos elétricos, num máximo de um por município”.
Além da expansão da rede pública de mobilidade elétrica, o Governo prevê o desenvolvimento de uma Plataforma de Gestão da Rede MOBI.E e do Portal da Mobilidade Elétrica, “com o objetivo de constituir a interface digital única que permita tratar todos os processos relativos à mobilidade elétrica (desde licenciamentos, autorizações, até à contratação de serviços)”, lê-se no Programa de Estabilização Económica e Social.
A MOBI.E é uma empresa pública que, por indicação da tutela, assegura a gestão dos fluxos energéticos e financeiros resultantes das operações da rede de mobilidade elétrica, segundo a informação disponível na sua página na internet.
No dia 01 de julho termina o período transitório da rede MOBI.E, iniciando-se o pagamento dos carregamentos nos postos de carregamento normal de acesso público.
Os postos de carregamento rápido, bem como os carregadores localizados em espaços privados já tinham iniciado a cobrança deste serviço, respetivamente, em 01 de novembro de 2018 e 01 de abril de 2019.
O Governo aprovou na quinta-feira o Programa de Estabilização Económica e Social, que vigorará este ano para responder à crise provocada pela pandemia da covid-19.
No documento, o executivo estima uma queda do PIB de 6,9% este ano, devido à pandemia, e prevê um crescimento de 4,3% em 2021, prevendo também uma taxa de desemprego este ano de 9,6% e de 8,7% em 2021.
O Governo vai aprovar na próxima terça-feira a proposta de revisão do Orçamento do Estado de 2020 relacionada com a covid-19 que refletirá o Programa de Estabilização Económica e Social.
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