Coimbra
Aquinos monta em Nelas para o estrangeiro
O presidente do conselho de administração do Grupo Aquinos, Carlos Aquino, anunciou hoje que toda a produção prevista para o polo de Nelas, que arrancará em junho, vai ter como destino a exportação.
“Em Nelas, iremos produzir sofás com um conceito inovador. A produção destina-se a 100 por cento para exportação”, avançou.
Na cerimónia de assinatura do Protocolo de Promoção do Crescimento e Sustentabilidade Económica entre a Câmara Municipal de Nelas e o Grupo Aquinos, Carlos Aquino informou que o investimento previsto é de 5,7 milhões de euros.
A produção em Nelas “terá início em junho”, sendo criados “600 postos de trabalho: 450 diretos e 150 indiretos”.
O responsável pelo Grupo Aquinos explicou que o acordo com a Câmara de Nelas foi conseguido em tempo recorde, ficando a dever-se “à boa vontade dos autarcas de Nelas, em puxar pela economia do seu concelho”.
Revelou que na corrida para o investimento estavam três concelhos, mas que foi o de Nelas que “mostrou o dinamismo que se pretende encontrar quando se quer investir e criar postos de trabalho”.
“Outros concelhos ficaram na zona de conforto. Posso dizer que o dinamismo foi a chave para a concretização deste acordo”, realçou, aproveitando para avisar o Governo de que há “algumas regras e normas que a maior parte das vezes não fazem qualquer sentido, mas atrasam bons projetos de investimento”.
Na opinião de Carlos Aquino, o país necessita de investimentos e não de burocracia, que faz perder tempo e desmotiva o empreendedor.
“Com este investimento, o grupo vai contribuir para que Nelas volte a estar no centro do crescimento económico, crie emprego e ajude o país a recuperar a estabilidade económica e social”, sustentou.
No seu discurso, anunciou ainda que o Grupo Aquinos vai investir em Tábua – concelho onde a empresa que produz sofás e colchões tem a sede – cerca de 30 milhões, até junho de 2015.
“Este investimento vai reforçar a nossa capacidade produtiva, inovando os processos de fabrico e tornando-nos mais competitivos”, concluiu.
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