Coimbra
Universidade de Coimbra doa 300 viseiras a ONG que trabalha em Moçambique
A Universidade de Coimbra entregou hoje 300 viseiras à Solidariedade Internacional a Moçambique (SIM), que conta ainda em junho levar os equipamentos de proteção contra a covid-19 para aquele país africano.
Num evento aberto à comunicação social, a Universidade de Coimbra (UC) entregou hoje à organização não-governamental para a o desenvolvimento (ONGD) os equipamentos de proteção contra a covid-19, que foram desenvolvidos pela comunidade académica.
De acordo com a presidente da SIM, Carmo Jardim, 150 viseiras vão para o Hospital Rural de Vilankulos, 80 para o Hospital de Inhassoro, 50 para voluntários da organização na Beira e 20 ficam para os membros da ONGD em Portugal.
Questionada pela agência Lusa, Carmo Jardim referiu que espera entregar as viseiras “logo que haja possibilidade”, salientando que a expectativa é a de que os equipamentos sejam enviados, a partir de 05 de junho, data em que deverão ser retomados os voos para Moçambique.
Esta ONGD realiza projetos de apoio nas áreas da saúde, educação, meio ambiente e infraestruturas básicas em comunidades marginalizadas de Moçambique.
As viseiras foram criadas após o desenvolvimento de um modelo de viseira de fácil fabrico e montagem por uma equipa de investigadores e alunos, liderada pelo docente do Departamento de Engenharia Mecânica da UC, Norberto Pires.
Na cerimónia, Norberto Pires realçou a forma como a comunidade académica, bem como ex-alunos, responderam ao desafio lançado pela Universidade de Coimbra, conseguindo, em pouco tempo, montar “uma pequena fábrica” num antigo laboratório de anatomia.
O vice-reitor da UC, João Nuno Calvão da Silva, realçou que esta ação mostra como a universidade “não se limita a formar grandes técnicos”, mas também pessoas solidárias e humanistas.
As 300 viseiras, salientou, são “uma oferta simbólica, mas que tem tanto de simbólico como de generoso”.
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