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Covid-19: PAN preocupado com “situação gravosa” da comunicação social

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 28-04-2020
O PAN manifestou-se hoje “muito preocupado” com a “situação gravosa” que a comunicação social atravessa e questionou o Governo sobre a aplicação do regime de ‘lay-off’ neste setor.

Em comunicado, o PAN afirma ter estado reunido na segunda-feira com o Sindicato dos Jornalistas e, na sequência desse encontro, endereçou “uma pergunta dirigida à ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Ana Mendes Godinho, e à ministra da Cultura, Graça Fonseca, sobre a aplicação do regime de ‘lay-off’ no setor da comunicação social”, uma situação que “muito preocupa” o partido.

Pede a estes dois ministérios que esclareçam “não só os reais números da aplicação do regime de ‘lay-off’ neste setor, mas particularmente se há casos de empresas do setor que já fecharam portas ou em risco de o fazer, quantos despedimentos já se verificaram e, entre outros aspetos a clarificar, como está a ter lugar o processamento da medida referente aos 15 milhões de euros a alocar ao setor”.

No texto, o PAN assinala que “têm sido veiculadas notícias sobre a ‘dispensa’ de centenas de profissionais deste setor nas últimas semanas, no atual contexto de estado de emergência face ao surto epidemiológico da covid-19 em Portugal”.

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“Notícias recentemente veiculadas dão nota, a título meramente exemplificativo, que num dos diários desportivos publicados em Portugal são pelo menos 50 trabalhadores nessa situação, num dos jornais económicos com edição ‘online’ serão quatro os jornalistas nessa situação enquanto que os restantes se encontrarão com o horário e salário reduzidos em 25% e, no seio de um grande grupo detentor de vários títulos, o número de profissionais nesta situação ascenderá aos cerca de 540”, elenca o partido.

Citada no comunicado, a deputada Cristina Rodrigues diz que os parlamentares do PAN estão “muito preocupados com a situação gravosa em que se encontra este setor” mesmo apesar de, em meados de abril, a ministra da Cultura ter anunciado “a alocação de 15 milhões de euros para a compra de publicidade institucional no âmbito das medidas de emergência para mitigar o impacto da pandemia de covid-19 no setor da comunicação social”.

“Para além desta intenção anunciada, nada mais se conhece quanto à data e forma da sua operacionalização”, critica.

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