Publico em meu nome pessoal e não na página oficial da Lista A, lista que encabecei nas passadas eleições para a Direção-Geral da AAC, porque apenas segunda-feira terei oportunidade de reunir os elementos efetivos da lista e informá-los e consultá-los sobre o estado do processo de contestação do resultado das eleições.No entanto, não posso deixar de expressar a todos o meu desagrado por estar a ser complicado atingir um acordo extrajudicial para resolver mais rapidamente um processo que infelizmente está a ser mais moroso que o expectável. Lamento também que tenha hoje saído publicada no Diário de Coimbra uma notícia que não corresponde totalmente à verdade. Fui de facto abordado pelo atual Presidente no passado dia 25 sobre a possibilidade de um acordo amigável para pôr termo ao processo e mostrei-me desde logo disponível para isso por ser sensível às fragilidades que têm transparecido da Direção que há duas semanas atrás se legitimou interinamente à frente da AAC.
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Em primeiro lugar lamento que apenas passadas duas semanas já existam demissões dentro de uma Direção que se comprometeu em Assembleia Magna a assegurar a gestão corrente da nossa AAC. Mas aquilo que mais me entristece é que dispus-me para este processo negocial ao qual fui chamado a poder retirar a providência cautelar, assim como a desistir totalmente dos tribunais abdicando da possibilidade de seguir com uma ação principal contestativa do processo eleitoral. Também me dispus a concordar que uma repetição da urna n.º 17, dos primeiros anos e pós-graduações da FMUC, não permitiria tirar ilações sobre a existência ou não de fraude uma vez que o voto é secreto e algumas pessoas podem votar num sentido diferente em relação a dezembro passado.
No entanto, a única coisa de que não podia em consciência abrir mão seria da possibilidade de a repetir para que os estudantes que nela votaram pudessem ver o seu voto contabilizado sem qualquer dúvida em torno do resultado escrutinado. Fiz 3 cedências, podendo estas conduzir à possibilidade de ser empossada em breve uma nova direção e de saindo dos tribunais não voltar a haver dúvidas levantadas sobre o ato eleitoral.
Fico triste que o único entrave até agora na negociação seja a lista, alegadamente vencedora, não ceder em repetir uma urna que, alegadamente, venceu por 280 votos e que bastaria perder por 27 para continuar a ser a lista vencedora…
Estou preocupado com a fragilidade vivida pela nossa AAC e foi por isso que me dispus prontamente a uma negociação, mas não posso em consciência ceder na repetição de uma urna sob a qual continuarão a pairar dúvidas se nunca houver uma oportunidade de os estudantes votarem com a tranquilidade de saber que o seu voto, igual ou diferente a dezembro, estará a ser efetivamente e legitimamente contabilizado.
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