O Diário de Coimbra e As Beiras acabam de recorrer ao regime de layoff, assente no intuito de assegurar a manutenção dos postos de trabalho e de reduzir os encargos com o pessoal.
Uma responsável do grupo empresarial a que pertence o DC, Teresa Veríssimo, disse à agência noticiosa Lusa que a decisão foi ditada pela quebra da receita publicitária.
A FIG – Fotocomposição e Indústrias Gráficas, igualmente associada ao grupo de que fazem parte diários de Aveiro, Viseu e Leiria, também reduziu significativamente o funcionamento.
Fonte de As Beiras indicou que a empresa proprietária do diário enveredou pelo layoff simplificado, que se traduz numa redução de cerca de 50 por cento da capacidade de trabalho da Redacção.
Caso o decréscimo parcial da actividade se prolongue para lá de Abril, o Diário de Coimbra, prestes a completar 90 anos, irá optar pela aplicação do sobredito regime mediante rotatividade.
O layoff permite a suspensão dos contratos de trabalho por forma a aliviar os encargos das entidades empregadoras com os funcionários.
Os trabalhadores passam a receber 66 por cento da remuneração base e este valor é suportado em 70 por cento pela Segurança Social. A entidade patronal paga 30 por cento e fica isenta de taxa social única.
O objectivo consiste em proteger o emprego de pessoas abrangidas por contrato sem termo.
Ao layoff já tinha recorrido a centenária Associação Académica de Coimbra (AAC, dispensando, pelo menos por um mês, cerca de 25 trabalhadores.
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