Saúde
Reitor de Fátima diz que presença de Cristo está nos que ajudam necessitados e vítimas da pandemia
O reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas, considerou que hoje se percebe “a presença de Cristo ressuscitado” naqueles que se ocupam da ajuda aos mais necessitados e aos que sofrem com a pandemia de covid-19.
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“Acreditar na ressurreição de Jesus é a marca distintiva da fé cristã”, disse Carlos Cabecinhas na missa pascal celebrada na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, sem a presença física de fiéis, acrescentando que “o grande desafio é, hoje, na situação difícil” que o mundo atravessa, descobrir “os sinais da presença de Jesus Cristo vivo, ressuscitado”.
“Com os olhos da fé, podemos perceber a presença de Cristo ressuscitado, ‘que passou fazendo o bem’, naqueles que se dedicam, de alma e coração, a ajudar as vítimas da atual pandemia e a ajudar os mais necessitados”, afirmou.
Esta presença pode ainda ser descoberta, segundo o reitor do Santuário de Fátima, “em tantos profissionais de saúde, em tantos cuidadores informais, em tantos voluntários que se desdobram e iniciativas para que nada falte aos mais frágeis e desfavorecidos”.
“E somos, cada um de nós, convidados também a sermos presença deste mesmo Cristo vivo e ressuscitado, ‘que passou fazendo o bem’, vencendo o nosso egoísmo e comodismo, para prestarmos maior atenção aos outros e às suas necessidades”, alertou Carlos Cabecinhas.
Já em Leiria, o cardeal António Marto pediu hoje força para resistência ao medo e à paralisia que “matam a esperança na vida”.
“Como o inverno dá lugar à primavera também os tempos difíceis, de dores e lutos, vão conhecer um limite e uma fase de superação, de ressurreição. Não deixemos que nos roubem a força e fortaleza da nossa fé e da nossa esperança”, afirmou o bispo de Leiria–Fátima durante a homilia da missa pascal, citado pela agência Ecclesia.
Nesta celebração, na Casa Episcopal, em Leiria, e transmitida pela Internet, António Marto deixou uma mensagem “de esperança e consolação” dirigida “ao coração de cada um, e em especial, [aos que estão] nos lugares onde há mais sofrimento, nos hospitais, nos lares de idosos, nos centros sociais, em centros para pessoa com deficiência e prisões”.
Face à pandemia, a CEP determinou a “suspensão da celebração comunitária” da missa “até ser superada a atual situação de emergência”, pelo que as cerimónias litúrgicas estão a ocorrer “sem a participação física dos fiéis (…) no cumprimento das deliberações das autoridades civis e de saúde”.
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