Saúde

Chegam 24 milhões de máscaras até final de abril e 1,8 milhões em maio

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 03-04-2020

O secretário de estado da Saúde anunciou hoje que vão chegar a Portugal 24 milhões de máscaras cirúrgicas durante deste mês, além da produção de 100 empresas portuguesas dispostas a produzir material necessário ao combate à pandemia de covid-19.

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“Está prevista a chegada faseada de 24 milhões de máscaras cirúrgicas até final de abril e de 1,8 milhões de máscaras PPF2 até ao final de maio”, disse António Lacerda Sales durante a conferência de imprensa diária para atualização de informação sobre a pandemia de covid-19 em Portugal, em que lembrou as 246 mortes e os quase 10 mil infetados com o novo coronavírus registados no balanço feito hoje pela direção-geral da Saúde.

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O secretário de Estado adiantou que neste momento a aquisição de equipamento de proteção individual faz-se através do mercado externo, mas o país começa já a contar também com produção interna.

“A indústria nacional tem mostrado disponibilidade para adaptar a sua capacidade produtiva para equipar o sistema de saúde”, sublinhou Lacerda Sales, saudando a “capacidade de transformação das empresas em cenário de crise”, que está a conseguir manter os empregos e “ao mesmo tempo ajudar o Serviço Nacional de Saúde e todos os trabalhadores que neste momento estão na linha da frente do combate à covid-19”.

Para dar resposta às necessidades que surgiram com a pandemia provocada pelo novo coronavírus, os ministérios da Saúde e da Economia criaram um catálogo com as orientações técnicas para colocação no mercado dos equipamentos.

O secretário de Estado explicou hoje que estes equipamentos “não necessitam de marcação CE, mas têm de garantir as normas de segurança” que são sempre validadas a fiscalizadas pelo Infarmed e pela ASAE.

O catálogo já está disponível online e as empresas podem inscrever-se para produzir material como luvas, mascaras, zaragatoas, batas, “entre outros equipamentos”, explicou.

Segundo o secretário de Estado, neste momento estão inscritas 100 empresas, que ainda aguardam validação das autoridades competentes.

“Esta parceria é crucial para garantir que são dadas as respostas corretas com garantia de segurança às necessidades mais prementes”, disse.

António Lacerda Sales garantiu ainda que uma das prioridades da saúde continua a ser o aumento da testagem e deteção de casos de infeção, revelando que “entre 1 de março e 1 de abril foram processadas cerca de 86 mil amostras para covid-19”.

Em apenas um dia – em 1 abril – foram processadas cerca de 7.900 amostras, adiantou o secretário de estado.

Lacerda Sales garantiu ainda que o executivo está a tentar “melhorar o tempo de resposta dos laboratórios convencionados”.

O secretário de estado da Saúde lembrou que abril é “o mês mais crítico da pandemia” e por isso voltou a reforçar a importância do isolamento social: “Não podemos vacilar. Não podemos baixar a única defesa que temos no combate à epidemia que é a contenção social”, sublinhou.

Segundo os dados divulgados hoje pela Direção-Geral da Saúde, morreram 246 pessoas em Portugal e há quase 10 mil infetados com o novo coronavírus, que provoca a doença covid-19.

 

 

*** Serviço áudio disponível em www.lusa.pt ***

Lisboa, 03 abr 2020 (Lusa) – O secretário de estado da Saúde anunciou hoje que vão chegar a Portugal 24 milhões de máscaras cirúrgicas durante deste mês, além da produção de 100 empresas portuguesas dispostas a produzir material necessário ao combate à pandemia de covid-19.

“Está prevista a chegada faseada de 24 milhões de máscaras cirúrgicas até final de abril e de 1,8 milhões de máscaras PPF2 até ao final de maio”, disse António Lacerda Sales durante a conferência de imprensa diária para atualização de informação sobre a pandemia de covid-19 em Portugal, em que lembrou as 246 mortes e os quase 10 mil infetados com o novo coronavírus registados no balanço feito hoje pela direção-geral da Saúde.

O secretário de Estado adiantou que neste momento a aquisição de equipamento de proteção individual faz-se através do mercado externo, mas o país começa já a contar também com produção interna.

“A indústria nacional tem mostrado disponibilidade para adaptar a sua capacidade produtiva para equipar o sistema de saúde”, sublinhou Lacerda Sales, saudando a “capacidade de transformação das empresas em cenário de crise”, que está a conseguir manter os empregos e “ao mesmo tempo ajudar o Serviço Nacional de Saúde e todos os trabalhadores que neste momento estão na linha da frente do combate à covid-19”.

Para dar resposta às necessidades que surgiram com a pandemia provocada pelo novo coronavírus, os ministérios da Saúde e da Economia criaram um catálogo com as orientações técnicas para colocação no mercado dos equipamentos.

O secretário de Estado explicou hoje que estes equipamentos “não necessitam de marcação CE, mas têm de garantir as normas de segurança” que são sempre validadas a fiscalizadas pelo Infarmed e pela ASAE.

O catálogo já está disponível online e as empresas podem inscrever-se para produzir material como luvas, mascaras, zaragatoas, batas, “entre outros equipamentos”, explicou.

Segundo o secretário de Estado, neste momento estão inscritas 100 empresas, que ainda aguardam validação das autoridades competentes.

“Esta parceria é crucial para garantir que são dadas as respostas corretas com garantia de segurança às necessidades mais prementes”, disse.

António Lacerda Sales garantiu ainda que uma das prioridades da saúde continua a ser o aumento da testagem e deteção de casos de infeção, revelando que “entre 1 de março e 1 de abril foram processadas cerca de 86 mil amostras para covid-19”.

Em apenas um dia – em 1 abril – foram processadas cerca de 7.900 amostras, adiantou o secretário de estado.

Lacerda Sales garantiu ainda que o executivo está a tentar “melhorar o tempo de resposta dos laboratórios convencionados”.

O secretário de estado da Saúde lembrou que abril é “o mês mais crítico da pandemia” e por isso voltou a reforçar a importância do isolamento social: “Não podemos vacilar. Não podemos baixar a única defesa que temos no combate à epidemia que é a contenção social”, sublinhou.

Segundo os dados divulgados hoje pela Direção-Geral da Saúde, morreram 246 pessoas em Portugal e há quase 10 mil infetados com o novo coronavírus, que provoca a doença covid-19.

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