Governo

Covid-19: Não deverá ser preciso mobilizar Forças Armadas para ações de vigilância

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 02-04-2020

O primeiro-ministro, António Costa, considerou hoje que não deverá ser necessário mobilizar as Forças Armadas para reforçar as ações de vigilância devido à pandemia da covid-19, mas garantiu que, caso seja preciso, estas “estão prontas”.

A meio do Conselho de Ministros que está a decidir as medidas do diploma do Governo para execução do decreto do Presidente da República que prorroga o estado de emergência em Portugal devido à covid-19, António Costa falou aos jornalistas, no Palácio de Ajuda, em Lisboa, onde têm decorrido todas as reuniões do executivo para cumprir as distâncias de segurança entre os governantes.

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Questionado sobre a necessidade de mobilizar as Forças Armadas para apoiar nas ações de vigilância, o primeiro-ministro considerou que não será necessário.

“Creio que não vai ser necessário. Agora há uma coisa que é certa: se for necessário, as nossas Forças Armadas estão prontas para fazer o que for necessário”, assegurou.

Para António Costa, “as pessoas têm estado a cumprir genericamente” e as “forças de segurança têm estado perfeitamente à altura e sem necessidade de reforço para assegurar o cumprimento da lei”.

O chefe do executivo socorreu-se dos números dos últimos 15 dias, nos quais as forças de segurança “levantaram autos por crime de desobediência em 22 situações por violação de obrigação de confinamento e 11 por violação de obrigação de encerramento de estabelecimentos”.

“Cada um de nós tem que ser polícia de si mesmo e não estar à espera que venha a polícia ou as Forças Armadas impor-nos as nossas obrigações que felizmente temos todos cumprido o melhor possível. Acho, aliás, que devemos ter, como povo, orgulho da forma exemplar como temos cumprido”, enalteceu.

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António Costa fez questão ainda de sublinhar que “as Forças Armadas têm tido um empenhamento muito importante e das formas mais diversas”.

“Têm apoiado na distribuição de alimentos às pessoas sem-abrigo, no transporte de pessoas no realojamento de lares, na instalação de hospitais de campanha, têm apoiado na mobilização de recursos para transporte de pessoas, têm mobilizado meios aéreos para transportar e para fazer apoio na transferência de materiais. Têm dado um apoio muito importante”, enumerou.

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