Apesar de Manuel Machado continuar a não permitir o acesso aos documentos que integram a agenda do que é discutido ou votado nas reuniões da Câmara Municipal de Coimbra, Notícias de Coimbra conseguiu furar o bloqueio e já tem em seu poder as 4 folhas que suportam a informação que pretende justificar a contratação de uma “consultora de comunicação” através do cada vez mais utilizado “ajuste directo”.
Os argumentos utilizados para o “pedido de parecer prévio vinculativo” são praticamente uma cópia dos que foram invocados (Metro Mondego, AE Coimbra-Viseu, iParque, Coimbra B…) por quem aconselhou Barbosa de Melo a recorrer esse tipo de serviços para “vender Coimbra em Lisboa” (a expressão utilizada foi mesmo essa), objectivo que, segundo alertou o ex-presidente da CMC, ficou muito aquém das expectativas, não se tendo justificado os 5000 Euros por mês pagos à agência Cunha Vaz & Associados.
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Desta vez o documento que suporta o pedido de parecer prévio é assinado por Aníbal Rodrigues, um jornalista contratado por Manuel Machado para a assessoria de imprensa da edilidade, que na prática faz o que a futura contratada poderá vir a fazer, pois embora assine o parecer na qualidade de “adjunto do presidente” exerce as funções de “assessor de imprensa”.
Tendo em conta a má experiência anterior e que a autarquia tem uma dezena de funcionários com competências nesta neste campo, há quem questione mais esta despesa no valor de 44, 200,00 Euros + 23% IVA (porque não pode ser mais), que mereceu os votos contra de Barbosa de Melo e Francisco Queirós.
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