A Universidade de Coimbra indicou, hoje, que vai abrir na cidade, na próxima semana, um laboratório em que serão testadas amostras provenientes de pessoas portadoras do novo coronavírus.
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Com capacidade para realização de centenas de testes por dia, no antigo edifício da FMUC – Faculdade de Medicina (“Alta” universitária), a infra-estrutura começará por efectuar cerca de 400, esperando-se que, a curto prazo, garanta meio milhar.
Além da UC, através das faculdades de Medicina e Farmácia, o projecto mobiliza o Centro Hospitalar e Universitário, a Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, a Câmara Municipal conimbricense e o Instituto Português do Sangue.
Segundo Manuel Santos Rosa (FMUC), a prioridade consiste em testar profissionais de saúde, independentemente de, nesta fase, funcionar a regra de abranger todas as pessoas com sintomas de inefecção pela covid-19.
Sob a alçada da ARS/Centro, a recolha de amostras será feita na praça da Canção (Choupalinho), dotada de um centro ‘drive-in’ para quem se desloque de carro, e numa área adjacente ao antigo edifício do Hospital Pediátrico (a Norte da Cruz de Celas).
De resto, os centros de saúde de Celas, da avenida de Fernão de Magalhães e de Eiras também vão recorrer, a partir de segunda-feira (30), à superfície em redor das antigas instalações do Pediátrico para atendimento de utentes suspeitos de padecer da covid-19.
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Antes da entrada em funcionamento de um laboratório na “Alta” universitária, dotado de material proveniente, por exemplo, da farmacêutica Abbott, a capacidade instalada para a despistagem de casos da pandemia em Portugal corresponde à realização diária de cerca de 9 000 testes.
Seis dúzias de pessoas, repartidas por nove equipas, vão assegurar a actividade laboratorial durante os setes dias da semana (16 horas diárias).
A garantir a indispensável rotatividade irão estar dezenas de voluntários oriundos das faculdades de Medicina e de Farmácia da UC e de centros de investigação.
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