Governo
António Costa anuncia chegada a Portugal de milhares de equipamentos de proteção individual
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou hoje a chegada ao Porto, num avião da Ethiopian Airlines, de milhares de equipamentos de proteção individual, designadamente máscaras, fatos e cobre botas, para o combate ao surto da covid-19.
“Há coincidências felizes. Ao aterrar hoje no Porto, deu-se a coincidência de ter apanhado o momento exato da descarga de milhares de equipamentos de proteção individual, fatos de proteção e máscaras”, escreveu António Costa na sua conta pessoal da rede social Twitter.
Na mesma mensagem, o primeiro-ministro afirma que Portugal está a “reforçar as compras e a receber mais donativos”.
“Em breve, todos estes equipamentos, tão necessários, estarão a ser distribuídos onde fazem mais falta”, acrescenta.
Fonte do Governo adiantou à agência Lusa que chegaram hoje a Portugal 4,6 milhões de máscaras tipo 2, 56 mil fatos e 20 mil cobre botas.
No Norte do país, o primeiro-ministro está hoje a visitar centros industriais em Famalicão e Matosinhos que adaptaram a sua atividade para produzir equipamentos médicos considerados essenciais para o combate à covid-19, como ventiladores.
Esta manhã, o líder do executivo está no Citeve – Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal, em Vila Nova de Famalicão, no distrito de Braga, seguindo depois, ao início da tarde, para Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel (CEIIA) de Matosinhos, no distrito do Porto.
Com estas visitas, segundo uma nota do gabinete do primeiro-ministro, pretende-se “dar visibilidade à capacidade de iniciativa e voluntarismo de organizações que adaptaram a sua atividade à produção de bens essenciais ao combate à pandemia covid-19, nomeadamente ventiladores e equipamentos têxteis hospitalares”.
“Sendo produtos com elevados requisitos técnicos, o trabalho do CEIIA e do Citeve, em colaboração com o Governo, é fundamental para permitir eficácia na resposta e coordenação do esforço individual das várias empresas, bem como a sua adequação às efetivas necessidades”, lê-se na mesma nota.
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