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Covid-19: Empresas de segurança refutam risco de propagação pelo dinheiro
A Associação de Empresas de Segurança defendeu hoje a inexistência de indícios de que o dinheiro possa ser um meio de transmissão do novo coronavírus, em consonância com a posição mais recente da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Numa nota enviada às redações, a Associação de Empresas de Segurança (AES), fundada em 1990 e que junta empresas portuguesas de segurança privada, considerou este esclarecimento importante face à atual pandemia da covid-19 no país e no mundo, sem deixar de apelar a que “todos cumpram com as indicações de higiene e prevenção necessárias”.
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Na última semana, a porta-voz da OMS, Fadela Chaib, apelidou os receios em torno do dinheiro como forma de propagação do SARS-CoV-2 um “erro de interpretação” da imprensa inglesa. “Alertámos para o facto de as pessoas terem de lavar as mãos depois de manusearem o dinheiro por ser uma boa prática de higiene. Não foi uma forma de dizer que o dinheiro transmitia o novo coronavírus”, afirmou a responsável.
A AES vincou também que a mesma posição foi partilhada pelo Banco Central Europeu e por outros bancos centrais de estados-membros, como Alemanha, França ou Luxemburgo, tecendo, por outro lado, críticas ao Banco de Portugal, por ainda manter a recomendação da tecnologia sem contacto nas transações monetárias.
“Ao contrário dos congéneres europeus, o Banco de Portugal recomenda a utilização da tecnologia contactless (sem contacto), ignorando as garantias do Banco Central Europeu e do Eurossistema, que faz uma monitorização regular ao impacto da produção e circulação de notas de Euro na saúde pública, inclusive rastreios à presença de vírus e bactérias, não existindo até ao momento razões para preocupação”, pode ler-se no comunicado da AE
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