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Somos Coimbra: “Respeito aos trabalhadores municipais” e à AR justifica ausência na reunião

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 22-03-2020

Os vereadores do grupo independente Somos Coimbra vão estar ausentes da reunião presencial do executivo camarário  prevista para amanhã, às 15h no Salão Nobre, depois de ter sido recusado o requerimento pelo presidente Manuel Machado para realização por meios digitais.

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“A resposta foi negativa, com a alegação de que não era possível “suspender a democracia” e que a CMC não estava preparada para realizar a reunião por videoconferência.” Apesar de terem enviado um novo requerimento para o mesmo efeito, depois da resposta negativa, os vereadores afirmam que “irão solicitar formalmente que esta falta seja considerada justificada” e durante o estado de emergência que vigora.

O “significado da inédita declaração do Estado de Emergência por motivos de calamidade de Saúde Pública não foram suficientes para alertar a coligação PS-PCP que governa a autarquia para a seriedade do momento presente” considerando que a CMC  “não é capaz de seguir o exemplo da Universidade de Coimbra” tornando-se “confrangedoramente incapazes de dar um bom exemplo ao país”.

O vereadores do movimento. liderado pelo médico José Manuel Silva, acrescentam que “caso se mantenha a reunião da CMC em presença física, não estarão presentes” em primeiro lugar, em respeito pela Organização Mundial de Saúde, que qualificou a emergência de saúde pública ocasionada pela doença COVID-19 como uma pandemia internacional, constituindo uma calamidade pública e  “em respeito pelos órgãos de soberania nacionais, que declararam o Estado de Emergência em função do agravamento exponencial da doença COVID-19, cada vez com mais infetados e mais mortos.

Mas também afirmam, “em respeito pela Assembleia da República”, que aprovou a Lei 1-A/2020, que define “medidas excecionais e temporárias de resposta à situação epidemiológica provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2 e da doença COVID-19”, em respeito pelas recomendações da DGS, estando à cabeça o distanciamento social (a mais importante “arma da guerra” contra a transmissão deste vírus letal).

Destacam também que a ausência na reunião pretende ainda manifestar “respeito e em nome dos trabalhadores da CMC, que são prepotentemente obrigados a deslocarem-se às instalações da Câmara, mesmo em departamentos que estão completamente encerrados, com óbvios riscos para a sua saúde e a sua vida e dos seus familiares”.

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“Deveriam ter colocado de imediato, sem hesitações nem delongas, todos os seus trabalhadores, em que essa forma de trabalho é possível, em teletrabalho – revela a mesma nota –  e deveriam ter transformado de imediato todas as reuniões presenciais em reuniões à distância, procedendo à competente e atempada preparação.”

 

 

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