Educação
Covid-19: Plataforma de ensino à distância no superior com 63 mil utilizadores num dia
A plataforma Colibri, para ensino à distância no superior, registou 63 mil participantes em cerca de 2.700 aulas ou reuniões no primeiro dia de suspensão de aulas presenciais devido à epidemia de Covid-19.
“A plataforma continua a registar diariamente um aumento do número de utilizadores, verificando-se uma grande mobilização de todas as instituições de ensino superior na adoção de ambientes colaborativos e de ensino à distância no âmbito dos seus planos de contingência para prevenir a transmissão do novo coronavírus”, lê-se no comunicado do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES).
A plataforma Colibri, disponibilizada pela Unidade de Computação Científica Nacional da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT-FCCN), registou na segunda-feira uma utilização correspondente a um total de 2.441.387 minutos.
“No sentido de continuar a apoiar a comunidade académica e científica na adoção de ambientes de trabalho colaborativo e garantir a manutenção das atividades letivas e da investigação, assim como promover o teletrabalho no momento excecional que o país enfrenta, a FCT-FCCN tem vindo a reforçar a capacidade das plataformas em ambiente colaborativo, tendo desde já duplicado o número de processadores, de memória, disco e máquinas virtuais de ‘transcoding’ do Colibri”, refere o MCTES.
A tutela lembra que a plataforma permite o ensino à distância através de aulas virtuais até 300 participantes, além de partilha de documentos de áudio, vídeo, texto, imagens, quadro branco e ecrã.
Para apoiar o ensino à distância e o teletrabalho a FCT-FCCN disponibilizou também outros instrumentos e serviços de apoio, como o Videocast, uma ferramenta que permite transmissão de vídeo em direto para todo o mundo, “sem anúncios ou interrupções” e através da qual é possível “partilhar uma aula com todos os que tenham acesso ao link de transmissão, com opção de controlo por palavra-chave”.
Outro serviço disponível, o Educast, “permite gravar, editar e publicar vídeos educativos, nomeadamente aulas, formações ou tutoriais”, que são carregados para um “portal pesquisável, que agrega mais de 22 mil vídeos educativos” e que ficam disponíveis em “múltiplos formatos: ‘streaming’, ‘desktop’ e ‘mobile’”.
Ficam também disponíveis a Nau, uma plataforma de cursos ‘online’ em formato MOOC (cursos livres massivos ‘online’, na tradução em português), que podem ser usados pelas instituições para formação aos trabalhadores em regime de teletrabalho; e o Filesender, uma plataforma de partilha de ficheiros de grande dimensão, não suportáveis por envio por ‘email’.
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