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BPI funcionará “à porta fechada” e atende “em caso de absoluta necessidade”
BPI funcionará “à porta fechada” e atende “em caso de absoluta necessidade”
O BPI vai funcionar “à porta fechada” a partir de segunda-feira devido ao Covid-19, e vai atender clientes “em caso de absoluta necessidade”, caso estes assinalem a sua presença, disse hoje fonte do banco à Lusa.
“O BPI decidiu que todas as suas unidades comerciais – balcões, centros ‘premier’, balcão móvel e centros de empresas – estarão a funcionar ‘à porta fechada’ a partir de segunda-feira, dia 16 de março. Em caso de absoluta necessidade de atendimento presencial, os clientes podem assinalar a sua presença e serão devidamente atendidos”, pode ler-se numa resposta do banco enviada à Lusa.
O banco informou ainda que “dispõe da tecnologia e dos equipamentos necessários para o teletrabalho, já devidamente testados, e tem neste momento um número reduzido de colaboradores nessa situação”.
As instituições bancárias têm incentivado os seus clientes a utilizar os seus canais digitais de comunicação, tentando diminuir a quantidade de atendimentos presenciais.
Também a Caixa Geral de Depósitos (CGD), em resposta à Lusa, assegurou estar a reforçar a “limpeza dos espaços e desinfeção dos mesmos, aquisição de material de proteção e limitação de viagens, nomeadamente para locais classificados como de maior risco pela DGS [Direção-Geral da Saúde] e a possibilidade de ter colaboradores a trabalhar à distância”.
“Adicionalmente, a Caixa está a tomar as medidas necessárias para manter a continuidade do funcionamento dos diversos serviços, processos de negócio e relações com os seus clientes e outros ‘stakeholders’ dentro dos níveis de serviço normais”, bem como se mostrou “disponível para estudar e apoiar os seus clientes a ultrapassar eventuais constrangimentos que advenham do Covid-19”, de acordo com a resposta enviada à Lusa por fonte oficial do banco público.
Já fonte oficial BCP respondeu à Lusa afirmando que “as viagens ao estrangeiro e as viagens com recurso a transporte aéreo estão condicionadas”, e que, “como já é prática no banco, sempre que possível privilegiam-se as reuniões por videoconferência”.
O banco liderado por Miguel Maya adiantou ainda que “vai disponibilizar um conjunto alargado de soluções de apoio a empresas condicionadas direta e indiretamente com o Covid-19”, com foco “nos empréstimos de tesouraria/fundo de maneio às empresas, apoio nas exportações e importações” ou “créditos a colaboradores das empresa”.
O Novo Banco e a CGD também já lançaram medidas de apoio à tesouraria das empresas.
Todos os bancos afirmaram que estão a operar tendo em conta as recomendações das autoridades de saúde competentes.
A Lusa também contactou o Santander e o Novo Banco sobre mudanças nas práticas internas face ao surto de Covid-19, mas até agora não obteve resposta sobre medidas adotadas internamente.
O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.500 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ultrapassou as 143 mil pessoas, com casos registados em mais de 135 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 169 casos confirmados.
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