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PDR propõe a implementação imediata da Telescola

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 13-03-2020

O Partido Democrático Republicano (PDR) defende que, perante o agravamento do número de infetados por Covid-19 em Portugal e a consequente decisão do Governo de encerras as escolas pelo menos até ao próximo dia 9 de abril, não resta outra alternativa a não ser a implementação imediata da Telescola – método de ensino ministrado à distância através da televisão.

Esta medida terá a dupla função de evitar a propagação do vírus e garantir que esta geração de alunos, nomeadamente os que terão de realizar exames nacionais, não verá comprometido o seu processo de aprendizagem.

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“O que estamos a propor é a recriação de um método de ensino que surgiu em Portugal em janeiro de 1965 e teve emissões regulares até 1987. Não sendo possível aplicar nesta fase a todas as disciplinas, consideramos que é exequível aplicá-la às disciplinas que terão exames nacionais exatamente para mitigar os efeitos negativos que este período excecional poderá ter a médio / longo prazo na aprendizagem desta geração de alunos. Para além disto, esta medida irá certamente ajudar a controlar a propagação do Coronavírus e até a reforçar o papel e importância do serviço público de televisão no nosso país”, afirma Bruno Fialho, Presidente do PDR.

“O PDR foi o primeiro partido político a solicitar que o Governo tomasse medidas efetivas de antecipação deste cenário de pandemia, porém fomos acusados de alarmistas sociais. A verdade é que o resultado está à vista de todos e, mesmo admitindo alguma imprevisibilidade nesta fase, não se pode dizer que os nossos governantes não tivessem já outros exemplos que lhes permitissem tomar medidas mais efetivas. Esta questão das escolas é demasiado evidente: assume-se uma medida a prazo para depois se reavaliar sem uma preocupação real sobre as consequências destas para os principais interessados. E se nessa altura se perceber que as escolas terão de se manter fechadas? Os alunos ficam eternamente de férias? Qual a preparação que estes jovens terão para os exames e para o futuro?”, questiona Bruno Fialho.

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