A Universidades de Coimbra decidiu suspender todas as aulas presenciais com efeitos imediatos e por um período de duas semanas.
A medida insere-se num conjunto de medidas preventivas anunciadas pelas universidades no âmbito dos planos de contingência no combate ao surto de Covid-19.
Em comunicado, detalha ainda todas as atividades suspensas nas instituições da sua esfera de ação, que incluem museus e jardins botânicos, por exemplo.
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A Universidade de Coimbra, que anunciou a aplicação do seu plano de contingência “com efeitos imediatos por um período de pelo menos 15 dias”, decidiu também suspender aulas presenciais, “substituindo-se por métodos digitais para promoção de um ensino à distância a serem desenvolvidos nos próximos dias”.
“Serão igualmente suspensos e adiados todos os eventos científicos, culturais e desportivos, assim como as atividades em bibliotecas e salas de estudo, o circuito turístico, a visita a museus e a utilização das infraestruturas culturais e desportivas – designadamente o Estádio Universitário de Coimbra e o Teatro Académico de Gil Vicente. Devem ser também suspensas e adiadas todas as deslocações profissionais ou académicas no país e no estrangeiro”, adianta em comunicado.
A Universidade de Coimbra anunciou ainda que vão ser criados “espaços de isolamento próprios” em diversos polos da universidade.
Nas cantinas será adotado o modelo de ‘take-away’, “evitando a abertura de espaços comuns”.
Ao nível dos serviços, a Universidade de Coimbra está a tomar medidas de desmaterialização e digitalização para “diminuir e evitar contactos pessoais”, identificando “os grupos mais vulneráveis para implementação do regime de teletrabalho”.
“A Universidade de Coimbra reafirma a sua intenção de garantir a ausência de prejuízo no percurso escolar, académico e profissional às pessoas afetadas por estas medidas, tendo particular atenção relativamente aos estudantes mais carenciados”, conclui o comunicado.
Em Portugal há 39 pessoas com Covid-19, a maioria na região Norte. No Algarve foi confirmado pelo menos um caso, em Portimão.
A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou quase mortos.
Mais de 110 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, mas mais de 62 mil já recuperaram.
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