Coimbra
Filipe Albuquerque não foi feliz em Daytona
As ambições de Filipe Albuquerque e do seus novos companheiros de equipa na Whelen Engineering Racing, Mike Conway, Felipe Nasr e Pipo Derani eram elevados.
No entanto, quis o destino, que o resultado final ficasse longe do esperado.
A sétima posição final espelha uma série de contratempos que não permitiram aos quatros pilotos fazer melhor: desde o autocolante do visor que ficou a tapar a entrada de ar do motor até ficarem sem caixa de velocidades. Tudo junto, anulou qualquer hipótese de poderem lutar pelos lugares da frente.
No final da corrida, Filipe Albuquerque era o espelho da desilusão: “Desde cedo que nos apercebemos que este ano, esta corrida, não era para nós. Tudo nos aconteceu: logo no início foi o autocolante do visor que ficou a tapar a entrada de ar do motor. Uma coisa que raramente acontece e que, nos últimos tempos, já me aconteceu duas vezes. Depois um furo, mais tarde, ficámos sem a segunda velocidade e para finalizar a caixa de velocidades cedeu. 11 voltas nas boxes para substituir a caixa e foi o fim. Daí para a frente foi levar o carro até à bandeira xadrez. Não havia nada que pudéssemos fazer”, referiu com alguma frustração o piloto de Coimbra.
Não foi o melhor início de ano mas quando não se consegue fazer uma corrida limpa dificilmente se consegue vencer: “Em 24 horas muita coisa muda, mas quando os percalços começam a acontecer, uns atrás dos outros, é uma missão quase impossível. Não saio satisfeito de Daytona, uma prova que gosto tanto, mas também não saio desmoralizado. Fizemos o que estava ao nosso alcance, a mecânica não esteve do nosso lado e temos de seguir em frente. Foi uma pena…”, concluiu Filipe Albuquerque.
O piloto regressa agora a Portugal para regressar aos Estados Unidos para mais uma jornada do WEC a 22 e 23 de Fevereiro no Texas.
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