Os Verdes pretendem saber se a diminuição de financiamento ao Centro de Recursos para a Inclusão da Associação de Recuperação dos Cidadãos Inadaptados da Lousã (ARCIL) vai afetar a qualidade dos serviços prestados aos alunos com necessidades educativas especiais.
O corte de 50 por cento do apoio financeiro motivou a redução do número de terapeutas especializados verificada no início do ano letivo, que está a afetar 183 crianças com necessidades educativas especiais dos agrupamentos escolares dos municípios de Lousã, Góis, Miranda do Corvo e Pampilhosa da Serra, apoiados pelo Centro de Recursos da ARCIL.
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Numa pergunta ao Governo, formalizada através da Assembleia da República, o deputado do partido Os Verdes José Luís Ferreira questionou se “a redução dos apoios não será um retrocesso na inclusão das crianças e jovens com deficiências e incapacidade na comunidade”.
“Qual a verba anual disponibilizada pelo ministério da Educação e Ciência para os Centros de Recursos para a Inclusão existentes no país desde 2009 e qual o valor previsto para o ano letivo de 2014/2015”, perguntou ainda o parlamentar.
José Luís Ferreira considera que o corte dos apoios “constitui um retrocesso para a inclusão das crianças e jovens com deficiências e incapacidade na sociedade, já que esta redução orçamental reflete-se na falta de acompanhamento às crianças com necessidades educativas especiais, por técnicos especializados, nomeadamente terapeutas, psicólogos e fisioterapeutas”.
Mais de 5.500 pessoas dos concelhos afetados assinaram um abaixo-assinado entregue no dia 19 de novembro ao Ministério da Educação e à Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia para que sejam revistos os critérios de apoio aos alunos com necessidades educativas especiais.
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