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Teatro Gil Vicente dedica fevereiro à dança portuguesa emergente
O Teatro Académico Gil Vicente (TAGV), de Coimbra, vai dedicar fevereiro à dança contemporânea portuguesa emergente, com três espetáculos de autores em processo de afirmação.
O “Mês da Dança” no TAGV repete-se este ano, depois de uma primeira edição em 2013, sendo “um ‘check-up’ à dança contemporânea portuguesa”, de forma a perceber “a dança que está a acontecer”, explicou Fernando Matos de Oliveira, diretor do teatro de Coimbra.
O teatro deixa de fora “os consagradíssimos” para acolher “criadores que se querem afirmar”, contou Fernando Matos de Oliveira.
O diretor do TAGV quer que o evento repita o sucesso do ano passado, em que, “em três espetáculos, houve cerca de 1.500 espetadores”.
Os três espetáculos presentes são “Eternuridade”, de Amélia Bentes, “Landing”, de Né Barros, e “Hoje”, de Tiago Guedes, que terão lugar no TAGV nos dias 06, 13 e 20 de fevereiro, respetivamente.
O teatro irá também cooperar em dois projetos em rede, a partir do programa europeu Europa Criativa, que reúne vários países, procurando um deles culminar com a apresentação de um festival “à volta da performance, da ideia da cenografia virtual e da legendagem”, explicou o diretor-adjunto do TAGV, Mickael de Oliveira.
“Irá usar-se a tecnologia para se fazer com que os projetos sejam leves, em termos de transporte e orçamento”, sustentou, afirmando que cada país cria um projeto, que depois viaja pelos outros parceiros europeus, num programa com um financiamento de 300 mil euros a distribuir pelos cinco agentes intervenientes.
No seguimento desse mesmo projeto, o TAGV pretende criar uma coleção de “ensaios sobre a cenografia virtual”, em parceria com a Imprensa da Universidade de Coimbra.
O TAGV vai também receber o Festival Kino, uma mostra de cinema de expressão alemã, em que serão rodados sete filmes, de 27 a 29 de janeiro.
Esta mostra, segundo Fernando Matos de Oliveira, “fecha o circuito do cinema”, estando já representadas extensões de outros festivais, assim como as mostras de cinema francês e italiano no teatro de Coimbra, reforçando a ligação histórica do TAGV “com o cinema”, sempre marcado por uma “forte programação” no audiovisual.
O diretor Fernando Matos de Oliveira referiu ainda que a escritora e encenadora Patrícia Portela “será a próxima artista residente do TAGV” para os próximos dois anos, sendo que, no decorrer desta colaboração, será coproduzido um espetáculo, acolhido outro e serão também realizados workshops de formação.
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