Governo
Associação de Lares sem dúvidas de que falta assistência clínica nos clandestinos
O presidente da Associação de Apoio Domiciliário dos Lares e Casas de Repouso de Idosos (ALI) disse hoje não ter a menor dúvida de que na maioria dos lares clandestinos os utentes não recebem a devida assistência clínica.
João Ferreira de Almeida falava à agência Lusa a propósito das afirmações do ministro da Saúde, Paulo Macedo, que hoje defendeu a necessidade de verificar se os utentes dos lares “estão a ter toda a assistência clínica” prevista na lei.
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Em Coimbra, Paulo Macedo disse que um elevado número de idosos tem sido atendido nas urgências dos hospitais, incluindo utentes de lares.
“Importa verificar se as pessoas nos lares estão a ter toda a assistência clínica, quer ao nível de enfermagem, quer em termos médicos”, prevista na lei, adiantou.
O presidente da ALI disse não ter a menor dúvida de que, nos lares licenciados, os idosos têm a devida assistência.
“Ao nível da clandestinidade que grassa em todo o país também não tenho a menor dúvida que falha aí a assistência clínica”, afirmou.
João Ferreira de Almeida recomendou ao ministro “um bocadinho mais de cuidado”, pois “não é correto falar de lares, pois é preciso separar o trigo [os licenciados] do joio [os clandestinos]”.
Em relação à saúde dos idosos provenientes de lares, o presidente da ALI considera que o seu estado não será muito diferente do registado em anos anteriores, sublinhando que eles chegam cada vez mais fragilizados e com mais idade às instituições.
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