Castanheira Barros foi recebido em audiência pelo Governo Regional da Madeira, representado pelo Secretário Regional do Ambiente e Recursos Naturais, Manuel António Correia, que foi incumbido por Alberto João Jardim de dar tratamento a determinadas questões relativas ao tratamento de resíduos perigosos e banais, nomeadamente resíduos sólidos urbanos .
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Recorde-se que o jurista luta desde 2001 contra a co-incineração de resíduos perigosos e a favor do tratamento de tais resíduos através do método da Pirólise ou Plasma Pirolítico, que “tem a grande vantagem de não implicar a emissão de gases para a atmostera, uma vez que tais gases são mantidos em circuito fechado, permitindo o aproveitamento energético”.
Castanheira Barros apresentou ao Secretário Regional (que na estrutura do Governo Regional corresponde ao Ministro do Ambiente no Governo da República) a sugestão da construção de raiz de uma unidade de Pirólise para o tratamento dos resíduos perigosos e que pudesse tratar também alguns dos resíduos que são canalizados para a incineradora da Meia Serra existente na Ilha da Madeira, tendo sido informado pelo Manuel António Correia que a Madeira não produz resíduos perigosos em quantidade que pudesse justificar a construção de uma unidade de Pirólise e que os resíduos perigosos aqui produzidos são exportados, o que resolve o problema na Madeira , mas não resolve o problema ao nível do planeta .
A preocupação do advogado não tem a ver apenas com a Madeira ou com o território nacional, mas sim com todo o planeta. Castanheira Barros defende que, ao contrário do que afirmava especulativamente o anterior Primeiro Ministro José Sócrates, a sua preocupação e a das pessoas que o acompanham na luta contra a co-incineração de resíduos perigosos, sendo 7 os Professores Catedráticos de diversas áreas do conhecimento que nos têm dado apoio técnico, nunca foi a de empurrar o lixo para o quintal do vizinho, mas sim a de libertar o planeta de um gravíssimo atentado ambiental .
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