Crimes
Polícias espanhóis e portugueses desmantelam rede de tráfico de cocaína
Uma operação conjunta da Guarda Civil espanhola, da Polícia Judiciária e da GNR desmantelou uma rede de tráfico de droga que visava introduzir cocaína nos dois países da Península Ibérica, detendo um total de 14 pessoas.
Segundo a agência de notícias espanhola EFE, a introdução da droga seria feita por via marítima, através de um reboque de barco que estava aparentemente vazio, mas na realizada vinha equipado com um sofisticado sistema hidráulico que permitia transportar mais de 300 quilos.
De acordo com a Guarda Civil, a chamada Operação Mansalva resultou na detenção de 14 pessoas, 11 em Pontevedra, duas em Valência e uma em Portugal.
Além disso, a operação conseguiu apreender quase meia tonelada de cocaína (475 quilos).
De acordo com a mesma fonte, as investigações permitiram frustrar a entrega de mais de 300 quilos de cocaína em Espanha, que estavam a ser transportados da Galiza para Valência.
A operação policial evitou ainda a entrada em Portugal de 175 quilos de cocaína, que estavam a ser transportados da província de Pontevedra para o centro do país.
A Polícia Judiciária do Porto e a Guarda Nacional Republicana (GNR) realizaram esta operação nas proximidades de Coimbra e detiveram a pessoa que transportava a droga.
A polícia explicou que a rede criminosa tinha “contactos e preparativos muito avançados” para introduzir na Galiza, por mar, e com origem na América do Sul, um novo carregamento de droga, mas não conseguiram realizar a operação porque todos os membros dessa organização criminosa foram presos.
A polícia apreendeu ainda 12 mil euros em dinheiro, 12 telefones satélites, quatro veículos que tinham fundo duplo e um reboque.
A guarda descobriu também uma plantação de marijuana com mil plantas.
As investigações começaram, segundo a Guarda Civil, há um ano, quando os agentes tomaram conhecimento de um grupo criminoso baseado em Pontevedra e formado por pessoas com histórico de tráfico de drogas.
A operação é acompanhada pelos tribunais de instrução de Quart de Poblet e coordenada pelas procuradorias de Valência e Pontevedra, tendo o dispositivo policial contado com especialistas do crime organizado da Galiza, Alicante, Pontevedra e Cádiz.
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