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Paulo Almeida luta por Um CDS-PP Maior
Paulo Almeida, presidente da Comissão Política Distrital de Coimbra do CDS-PP e actualmente deputado à Assembleia da República, é o 1º subscritor da Moção Sectorial J – “POR UM CDS–PP MAIOR” – que apresentará no próximo congresso do seu partido, a decorrer no próximo fim de semana, dias 11 e 12, no Espaço Inovação, em Oliveira do Bairro.
No texto da Moção defende-se a introdução de eleições primárias no CDS, partido que, de acordo com Paulo Almeida, tem a obrigação de adoptar medidas corajosas que ajudem a reconciliar a política e a sociedade. Para ajudar a restabelecer a confiança dos cidadãos nos partidos políticos, fomentando o seu interesse e participação na política, deve ser incentivada a participação dos simpatizantes, a quem deve ser dado o privilégio de votar nos candidatos do CDS-PP.
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Genericamente, Paulo Almeida considera que qualquer cidadão que se reveja nos princípios do CDS deve poder votar e ser eleito, pois entre militantes e simpatizantes, os inscritos para votar no círculo eleitoral ajudarão a
fazer as escolhas do CDS.
A Moção Sectorial J “POR UM CDS–PP MAIOR”:
POR UM CDS-PP MAIOR
Ao longo dos últimos mais de 30 anos já várias vezes nos vimos confrontados com o anunciado fim do nosso partido. Todos nós, a maior parte de nós, viveu já momentos excepcionais, vitórias inesquecíveis e derrotas pesadas. Continuamos aqui. Hoje, por altura deste XXV Congresso, vivemos mais um desses momentos em que não podemos hesitar e em que todos temos de, mais uma vez, fazer uma clara aposta nas nossas convicções e no Partido em que nos revemos.
Os resultados das eleições legislativas, esses excelentes e para alguns menos atentos surpreendentes resultados, responsabiliza-nos a nós, ao aparelho, à estrutura partidária como nunca. É partido o que temos que fazer. Sem ele não haverá nunca vitórias sustentáveis.
O objectivo é crescer, aumentar o número de filiados, potenciar e fomentar a discussão e a diversidade, participar activamente na vida do país, de todo o país. Apresenta-se esta moção com a certeza de estar a responder a um apelo de pessoas que acreditam na construção do Partido. De um Partido que é de todos e não de alguns. De um Partido que é livre e informado, activo e trabalhador.
O CDS venceu nas últimas eleições. Uma vitória sobre o voto útil que nunca é demais perceber e enaltecer. O CDS recolheu os votos de uma percentagem significativa dos portugueses que acreditam nos nossos ideais e que acreditam que só com uma participação governativa do nosso partido Portugal pode ter um desenvolvimento sustentado, justo e civilizado.
É preciso que este momento deixe de ser circunstancial e passe a ser estrutural. É preciso que o CDS mantenha uma participação na vida política portuguesa ao longo dos próximos anos que o faça somente crescer em termos de representatividade, de votos e de relevância. O CDS tem tido, e hoje não é excepção, um Presidente, uma direcção e um Grupo Parlamentar reconhecidamente competentes. Para além do muito trabalho que os nossos governantes têm para apresentar. Sem receios.
Por outro lado, aprendemos com o Presidente do Partido a transformar o CDS num partido com uma porta de entrada e não com uma porta de saída e aprendemos todos como foi capaz de manter dentro do Partido, pela primeira vez, quem não vence determinada eleição ou quem protagoniza uma voz activa e por vezes discordante. Pretende-se assim, neste combate, nesta missão, neste trabalho, incluir e não excluir. Pretende-se valorizar trabalho e competência mais do que fidelidades amorfas e maiorias transitórias.
Por isso, com a noção de que só temos de vencer lá fora, devemos adoptar no nosso Partido eleições primárias inclusivas. Não podemos olhar passivamente para o divórcio entre os partidos e os cidadãos. Temos a obrigação de adoptar medidas corajosas que ajudem a reconciliar a política e a sociedade. Com a vantagem de sermos os primeiros.
Quero que o CDS ajude a restabelecer a confiança dos cidadãos nos partidos políticos, fomentando o seu interesse e participação na política, incentivando desde logo os simpatizantes.
A estes deve ser dado o privilégio de votar nos nossos candidatos. Qualquer cidadão que se reveja nos princípios do CDS deve poder votar. E ser eleito. Entre militantes e simpatizantes, os inscritos para votar no círculo eleitoral ajudarão a fazer as escolhas do CDS.
Para um Partido como o nosso uma oportunidade é sempre a última oportunidade. Eu não quero perder esta oportunidade e nós não podemos deixar de agarrar este momento único.
O que se pede a este XXV Congresso é que oriente o Partido a adoptar eleições primárias, discutindo os vários modelos possíveis e votando-os no próximo Conselho Nacional convocado para este efeito.
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