A imprensa brasileira está a adiantar que o “Banco BMG tem acordo para a compra do Académica de Coimbra, de Portugal”.
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Instituição financeira é presidida pelo ex-presidente atleticano Ricardo Guimarães, que também é dono do Coimbra, de Contagem.
O jornal Tempo de Belo Horizonte adianta:
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O banco mineiro BMG, do empresário Ricardo Guimarães, está acertando a compra do Académica de Coimbra, clube da Segunda Divisão do futebol português. Inicialmente, a intenção era adquirir o Vitória de Guimarães, da Primeira Divisão, mas não houve acordo.
Quem deu detalhes do negócio foi o próprio banqueiro, em entrevista a Ricardo Sapia para o quadro “15 Minutos com o Sapia”. “Estamos conversando com outro clube, o Vitória de Guimarães é um clube muito tradicional, ficou em quinto na Série A. Estamos em conversas adiantadas, praticamente já assinamos um memorando de interesse de ambas as partes com o Académica de Coimbra, que disputa a Segunda Divisão. Estamos em conversas avançadas. É um passo importante. É uma abertura pra ter jogadores no mercado Europeu. O funil dos times é muito estreito”, destacou Ricardo Guimarães.
O Académica de Coimbra, uma sociedade anônima desportiva (SAD), acertou recentemente o empréstimo do zagueiro Matheus Mancini, do Atlético. O Banco BMG também é dono do Coimbra, clube de Contagem, que venceu o Módulo II do Campeonato Mineiro deste ano e estará na elite estadual no ano que vem. Por coincidência, os nomes das equipes são os mesmos. A equipe brasileira já tinha esse nome, quando o banco o comprou, uma homenagem a Arthur Antunes Coimbra, o Zico.
Ex-presidente do Atlético, Ricardo Guimarães também é patrocinador do Galo. Projetando um encontro entre o clube do coração e o clube do qual é dono, o empresário não titubeou em dizer para quem vai torcer. “Sou atleticano, mas também torço pelo Coimbra. Queremos que ele ocupe o espaço, lançar jogadores, colocar jogadores no Atlético ou em outros clubes. Não tem como torcer contra o Atlético”, ressaltou.
O projeto do Coimbra é voltado para a formação de atletas e galgar posições no cenário do futebol seria apenas uma consequência. “Queremos um time formador, que tenha orçamento, não dê o passo maior que a perna. Para lançar jogadores, temos que ocupar posições (nos campeonatos). Não sei se chegar à Série A do Brasil. Chegar à Série A do Mineiro já é uma grande vitrine, quem sabe à médio prazo a Série B do Brasileiro. Mas se conseguir subir para A, não vamos segurar”, destacou.
Trechos da entrevista de Ricardo Guimarães a Ricardo Sapia vão ao ar nesta sexta-feira (5), às 16h, no programa Alerta Super, da rádio Super 91,7 FM. O bate-papo completo você acompanha em supernoticiafm.com.br.”
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