Segundo o STRN, a greve pretende “chamar a atenção do primeiro-ministro para a necessária resolução dos diversos problemas que o setor atravessa e, em particular, para o caos que se está a instalar nos serviços, e que exige a sua intervenção”.
PUBLICIDADE
Arménio Maximino, presidente do STRN, referiu à agência Lusa que, após a concentração em Lisboa, os trabalhadores dirigir-se-ão, em manifestação, até ao Gabinete do secretário de Estado do Orçamento, João Leão. Isto porque – explicou – sempre que tentam negociar as suas reivindicações com o Governo a “frase constante” que ouvem é a de que “as Finanças não permitem”.
A greve destina-se também a exigir a imediata promoção dos 261 oficiais de registos, da antiga carreira de escriturário para escriturário superior, com efeitos a 01 de janeiro de 2018.
Os trabalhadores em greve exigem também melhores condições de higiene e segurança no trabalho, alegando que são “públicas e notórias a falta de condições de muitos dos imóveis onde estão instaladas as conservatórias dos registos, fruto do desinvestimento a que o setor dos registos foi votado”.
Outra das reivindicações prende-se com a abertura de concursos para todos os lugares vagos, lembrando que é publico e sabido que “não entra um único trabalhador” para as carreiras especiais, de conservador, há 20 anos, e para a de oficial de registos há 17 anos.
Atualmente, disse, existem 4.788 trabalhadores no setor, mas o défice no quadro é de cerca de 1.500.