Coimbra
Universidade de Coimbra volta a mudar de imagem!
A Universidade de Coimbra tem, a partir desta terça-feira, uma nova logomarca (e o correspondente manual de identidade visual no qual estão vertidas as suas aplicações).
Imagem de 2019
Aprovada em Senado e em Conselho Geral, a nova marca da UC passa a comunicar a data da fundação da mais antiga universidade portuguesa (1290), um dos elementos distintivos que a diferenciam de todas as outras instituições de ensino superior.
“É muito importante termos uma imagem reforçada. Um símbolo como a Minerva, o nome da Universidade de Coimbra destacado e o ano da fundação são os condimentos necessários para termos uma marca forte. O 1290 impressiona positivamente e o prestígio da Universidade ganha muito com isso”, resume o Reitor da UC, Amílcar Falcão.
Esta mudança surge depois de em 2018 ter sido apresentada uma nova imagem muito contestada nas redes sociais.
Imagem de 2018
O então reitor João Silva “explicou” que a alteração da identidade visual é motivada pela presença internacional da UC.VO Reitor “detalhou que a insígnia actual, que de resto se mantém, é de muito difícil reconhecimento no exterior pretendendo-se a explicitação da palavra Coimbra”. Silva reforçou mesmo “que se percebe, nos exemplos apresentados, que constitui o desafio contínuo da UC, tendo-se mantido a tipografia e destacada a palavra “Coimbra”, a par com a conjugação de ligadura, estilo medieval, das letras “D” e “E”. O Reitor da Universidade de Coimbra “avaliou o conjunto de variações apresentadas como estando muito interessantes”
Nessa mesma reunião, o designer António Barros também “explicou que não disponibilizou uma memória descritiva para evitar um enviesamento por ancoragem de interpretações”.
Apesar disso, António Barros apresentou “imagens ilustrativas” e garante que a identidade trabalhada contracena com a identidade identidade da insígnia e anacrónimo da UC.
Percebe-se que o “velho” selo continuaria a ser usada em conjunto com o “novo” logótipo, mas já os vimos “sozinhos” e “acompanhados” em espaços de divulgação da Universidade de Coimbra.
O diretor António Olaio concordou com a proposta que classificou de útil, pragmática e moderna, tendo desde logo dito que “hesitou ainda aceitação global, antecipando que será uma questão de hábito”. Concluiu que “será interessante assumir-se a ausência ou a evolução da marca no tempo.
Dani Silva, “representante dos alunos” neste órgão consultivo da Universidade de Coimbra não gostou do novo símbolo, “nomeadamente, a introdução da barra e do “U”, particularmente da sua forma”, que “não reúne consenso” entre os estudantes.
O “U” também não é bem visto por universitários que compararam a “nova identidade visual” de 2018 a bens úteis como uma sanita ou um preservativo.
Outros olhavam para “U” como uma tentativa de “americanização” da Universidade de Coimbra, pois, na sua douta opinião, o novo símbolo remete para o imaginário das escolas americanas.
Os estão vice-reitores Amílcar Falcão e Joaquim Ramos aprovaram o logótipo, mas pediram cuidados com as “questões práticas” relacionadas com as “variações”, “alinhamento” ou “consistência”.
João Silva garantiu que o “objeto apresentado” nesse já longínquo mês de janeiro de 2018 “permite muitas variações incluindo a edição em pequena escala e que a palavra Coimbra continuará a ler-se bem”.
Os Estatutos da Universidade de Coimbra dizem que são seus símbolos “o selo, a bandeira e o hino”.
O selo da Universidade e a insígnia -monograma que o complementa podem ainda ser acompanhados pelo elemento nominativo UNIVERSIDADE DE COIMBRA, constituindo o logótipo.
O Reitor deve manter actualizado um Manual de Normas Gráficas e Identidade Visual da Universidade, que poderá incluir outras marcas de unidades ou serviços cuja actividade específica o justifique.
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