Alguns factos relativos ao funcionamento do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra chegaram ao conhecimento do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), que já interpelou o Presidente do Conselho de Administração do CHUC sobre a veracidade dos mesmos.
Imagem ilustrativa
Em causa está o alegado encerramento de salas de bloco operatório no CHUC, por falta de pessoal (médico, anestesistas, enfermagem e auxiliar) e de material.
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Segundo SIM, só neste mês de junho de 2019 terão sido fechadas 19 salas de bloco no Hospital Pediátrico, com a consequente desmarcação e adiamento / envio para hospitais particulares, das cirurgias agendadas para esses tempos cirúrgicos;
O sindicato alerta para o “atraso grave no agendamento e realização de endoscopias digestivas, que têm tempo limite estipulado em DR (Portaria n.º 153/2017) e Normas Clínicas da DGS para serem efetuadas, por falta de material”.
A título de exemplo, o SIM afirma que “só no polo HG não estarão a ser feitas endoscopias desde agosto de 2018. Também no polo HUC as dificuldades se têm feito sentir, como recentemente admitido pelo Serviço de Gastrenterologia em notas enviadas aos médicos prescritores de exames endoscópicos. Informações não oficiais apontam para mais de 6200 exames endoscópicos em atraso no CHUC (dois terços dos quais colonoscopias)”.
“É preciso ter desplante para virem a público proclamarem que “o SNS é hoje melhor do que em 2015”… ou que “Nunca tivemos tantos médicos no Serviço Nacional de Saúde, nunca tivemos tantos enfermeiros no Serviço Nacional de Saúde. Essa é a garantia que vos posso dar”…” conclui o SIM.
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