Coimbra

Metro Mondego: Pedro Coimbra defendo o mesmo que Jaime Ramos

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 26-12-2013

O líder distrital do PS de Coimbra voltou hoje a defender a necessidade de o projeto Metro Mondego ser candidato a fundos comunitários.

Em declarações à agência Lusa, Pedro Coimbra considerou que a “única solução viável para terminar o investimento do projeto Metro Mondego passa precisamente pelo apoio dos fundos estruturais”.

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“Já há ano e meio que defendo esta posição, tendo recentemente, em coordenação com o grupo parlamentar do PS, questionado o Governo sobre os fundos estruturais para 2014, nos quais é fundamental inscrever o projeto Metro Mondego”, sublinhou o dirigente socialista.

Durante a manhã de hoje, o Movimento Cívico de Coimbra, Góis, Lousã e Miranda do Corvo tinha igualmente defendido esta solução.

O presidente da Federação de Coimbra do PS entende que esta deve ser uma preocupação do Governo “no palco nacional, mas também no palco europeu, onde se deve bater para garantir as verbas necessárias para concluir o projeto”.

O Movimento Cívico de Coimbra, Góis, Lousã e Miranda do Corvo alertou hoje para a necessidade de o projeto Metro Mondego constituir uma das prioridades de investimento do país a propor à União Europeia no próximo quadro comunitário.

O porta-voz do movimento, Jaime Ramos, salientou que é preciso “acordar a cidade de Coimbra e a região para a necessidade de lutar por este investimento”, no qual já foram investidos cerca de 140 milhões de euros sem qualquer utilidade.

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“São milhões que vão para o lixo se a obra não tiver continuidade. Portanto, o Governo tem de aproveitar o dinheiro já gasto”, sublinhou o antigo governador civil de Coimbra, numa conferência de imprensa realizada na desativada Estação do Parque do Ramal da Lousã.

O Ramal da Lousã foi desativado há quase quatro anos, estando concluída, no âmbito do projeto, parte das empreitadas entre Alto de São João (Coimbra) e Serpins (Lousã), correspondentes à Linha Verde, primeira fase do Metro Mondego (MM), que contempla também a instalação de um metro ligeiro de superfície do tipo “tram-train” – com capacidade para circular nos eixos ferroviários, urbanos, suburbanos e regionais – na cidade de Coimbra.

Faltam as obras até Coimbra B e os trabalhos de colocação de plataformas na via, dos carris, bem como de toda a catenária (sistema de alimentação elétrica) – que foram suprimidos no final de 2010 – nas duas empreitadas parcialmente concluídas.

“Se o projeto for candidatado a financiamento europeu terá uma comparticipação de 85% e Portugal assumirá unicamente 15%. Se o investimento necessário for de 100 milhões, Portugal só terá um custo de 15 milhões, uma insignificância perante o interesse estruturante do Metro Mondego”, sublinhou Jaime Ramos.

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