Apesar da posição da grelha ter pouca importância numa corrida de 24 horas, acaba no entanto, por espelhar o andamento de cada equipa. Filipe ficou ciente que em termos de velocidade de ponta, não estarão tão próximos dos seus adversários, nomeadamente dos Oreca, que arrecadaram os primeiros lugares: “Mas, também sabemos que em situação de corrida as coisas são diferentes. Durante a qualificação, na minha melhor volta, fiquei com a sensação que tudo tinha corrida na perfeição, mas os nossos adversários também foram perfeitos e o resultado deles foi melhor que o nosso. O importante não é olhar para trás, mas para a frente e sobretudo o que poderemos fazer em corrida para anular esta diferença”, começou por explicar o piloto de Coimbra que celebrou ontem em Le Mans o seu 34º aniversário.
E numa prova tão longa, tão exigente onde máquinas, pilotos e equipas são levadas ao limite, tudo pode acontecer: “Nem sempre o mais rápido é o que ganha e em Le Mans isso é ainda mais notório. A fiabilidade do carro, a isenção de erros e uma dose de sorte são factores para o sucesso. Temos de nos manter longe dos incidentes, assegurar um andamento constante e esperar que a máquina não acuse o esforço a que vai estar sujeita. Se todos estes ‘ingredientes’ funcionarem, o resultado acabará por aparecer. Continuo a acreditar que poderemos terminar a prova nos lugares do pódio. Estamos os três muito focados nesse objectivo que é comum”, rematou Filipe Albuquerque que cumpre este ano a sua sexta participação na emblemática prova francesa.
A corrida começa no sábado, 15 de junho, pelas 14:00 com transmissão integral no Eurosport.
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