O presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado (PS), entregou hoje as chaves das instalações de que disporão os vereadores da oposição, que tinham tornando público o seu descontentamento por falta de condições para exercer as suas funções.
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Além das instalações – na “Casa Aninhas”, um edifício da Câmara, em frente aos Paços do Concelho – os quatro eleitos pela coligação PSD/PPM/MP e o representante do movimento Cidadãos Por Coimbra (CPC) também poderão contar com a disponibilidade de um funcionário do município, enquanto o seu trabalho “se revelar necessário e útil”, disse Manuel Machado.
O vereador eleito pela CDU, que tem pelouros atribuídos, dispõe das instalações próprias das áreas pelas quais é responsável (promoção e reabilitação de habitação, gestão do parque de habitação e gabinete médico-veterinário).
Os vereadores da oposição sem pelouros atribuídos vinham a manifestar o seu descontentamento pelo facto de não disporem de meios e condições de trabalho para exercerem a sua atividade.
No dia 10 de dezembro, o CPC assegurou, durante uma conferência de imprensa, que não toleraria “atropelos à democracia” por parte do presidente da Câmara, como sucede com o facto de ainda não lhe terem sido dadas condições para exercer o mandato enquanto oposição.
Quase dois meses após a tomada de posse do executivo municipal, “o vereador do CPC, continua sem dispor de qualquer apoio logístico, material e humano à sua atividade”, afirmou então o eleito deste movimento, José Augusto Ferreira da Silva, anunciando que atenderia os munícipes às sextas-feiras nas instalações que o movimento utilizou durante a campanha eleitoral, enquanto a sua luta não tivesse sucesso.
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Durante a reunião que decorre desde as 15:00 de hoje, o executivo municipal aprovou, por maioria (votos favoráveis do PS, abstenções da CDU e CPC e votos contra da coligação PSD/PPM/MPT), o orçamento da Câmara para 2014, no valor global de cerca de 110 milhões de euros.
Os orçamentos das duas empresas municipais de Coimbra – Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) e Águas de Coimbra – foram aprovados por unanimidade.
O executivo decidiu, por outro lado, pedir um empréstimo “até cinco milhões de euros”, a curto-prazo, para liquidar empréstimos contraídos anteriormente e que estão a atingir as datas dos respetivos vencimentos.
Aprovada por unanimidade, esta operação equivale, no fundo, a uma renovação de empréstimos contraídos anteriormente pela autarquia, explicitou a vice-presidente da Câmara, Rosa Reis Marques.
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