Os guardas prisionais marcaram uma greve de três dias úteis, com início às 16:00 de sexta-feira e fim às 08:00 de 11 de junho, criticando a falta de diálogo do Ministério da Justiça.
Segundo o presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) Jorge Alves, a greve é um protesto contra a falta de avaliação de desempenho, que “há cinco anos aguarda regulamentação”, a classificação de serviço de 2018 “que devia ter sido conhecida em abril” e os horários de trabalho que “vieram diminuir a vigilância dos reclusos”.
Jorge Alves adiantou que, após a entrega do pré-aviso de greve, o sindicato foi chamado pelo diretor-geral de reinserção de serviços prisionais, mas que a reunião “foi inconclusiva”.
O sindicato critica também a postura do Ministério da Justiça que diz “não privilegiar as negociações nem o diálogo social” nem “cumprir o prometido”.
A remuneração dos guardas segundo a tabela da PSP é outra das reivindicações, tendo Jorge Alves referido que a secretária de Estado da Justiça tinha prometido ao sindicato que a questão estaria regulamentada no espaço de três meses.