Trabalhadores da câmara e das empresas municipais de Coimbra exigem a “manutenção do horário de trabalho” de 35 horas semanais numa moção que hoje aprovaram, durante um plenário, em frente ao edifício dos Paços do Concelho.
Concentrados desde o início da tarde na Praça 8 de Maio, os funcionários da autarquia e das empresas municipais de transportes urbanos e de água (SMTUC e Águas de Coimbra) decidiram também entregar ao presidente do município um pedido de reunião para renegociarem o acordo coletivo de entidade empregadora pública (ACEEP).
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“Fomos recebidos pela secretária do presidente” da câmara, Manuel Machado, a quem foi entregue o pedido de reunião, disse à agência Lusa o coordenador regional do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL) em Coimbra, Aníbal Martins.
Na concentração, que se prolongou por cerca de quatro horas, participaram “muitos trabalhadores”, mas não em simultâneo, disse o dirigente sindical, sublinhando que a manifestação reuniu, “no início, cerca de 150 trabalhadores” da câmara e das duas empresas.
Representantes dos funcionários das câmaras de Cantanhede, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz e Mira também estiveram presentes na iniciativa, para manifestarem o seu apoio à luta dos trabalhadores da administração local em Coimbra.
Os manifestantes integraram, ao final da tarde, a vigília promovida, no mesmo local, pela União dos Sindicatos de Coimbra, no âmbito das concentrações/vigílias promovidas pela central sindical CGTP em várias localidades, uma das quais em Lisboa, junto ao Palácio de Belém.
Na vigília em Coimbra, os participantes pediram, designadamente, que “o Presidente da República chumbe o Orçamento de Estado para 2014” e exigiram “a demissão do Governo”.
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No início do mês, o STAL anunciou que o Tribunal Administrativo de Coimbra deferiu as providências cautelares de oposição às 40 horas em nove municípios do distrito de Coimbra – Arganil, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Góis, Lousã, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho e Penacova.
Entretanto, foi suspenso o despacho que aplicava o regime de 40 horas de trabalho semanais aos trabalhadores da empresa municipal Águas de Coimbra.
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