Coimbra
Manuel Machado recusa mais adiamentos do Sistema de Mobilidade do Mondego
O presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, defendeu hoje a concretização do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) e recusou mais adiamentos após terem sido realizados 97 estudos e projetos desde 1996.
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“Chegou o momento de ou sim ou sopas”, afirmou o autarca do PS, durante um debate sobre o assunto promovido pela direção regional do Centro da Ordem dos Engenheiros.
Na sua opinião, “não há mais tempo a perder” e o SMM, com a opção pelo sistema “metro bus” assumida entre o Governo e os municípios envolvidos no projeto, “tem de transportar pessoas com a máxima urgência possível”.
“É altura de fazer ou morrer”, defendeu, depois de “pelo menos 118 milhões de euros terem sido aplicados nesta operação”.
Ao longo de 25 anos, desde que o último Governo de Cavaco Silva publicou, em 1994, o primeiro diploma para a substituição do comboio pelo metro no Ramal da Lousã e extensão do sistema à cidade de Coimbra, “já se estudou demais”.
“Noventa e sete estudos, convenhamos que é obra”, lamentou Manuel Machado, que é também presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses.
Para Manuel Machado, “só falta adjudicar” o empreendimento, o que tem de ser feito “a bem ou a menos bem”.
Importa que o projeto “não seja um mito urbano” e que, como previsto, passe a servir as populações dos concelhos de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã a partir de 2021, onze anos depois do encerramento do ramal ferroviário da Lousã.
A sociedade de capitais públicos Metro Mondego foi criada, em 1996, com o objetivo de fazer avançar o processo de implantação do metro ligeiro de superfície no Ramal da Lousã e num novo troço urbano a construir em Coimbra.
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