Economia

Figueira da Foz deixa Viana do Castelo

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 16-12-2013

O segundo navio ‘patrulha’ construído em Viana do Castelo para a Marinha deixa hoje as docas daqueles estaleiros navais, quando está em curso o processo de subconcessão e encerramento da atual empresa.

O navio foi entregue pela empresa pública à Marinha a 25 de novembro e passou a integrar o efetivo daquele ramo das Forças Armadas, decorrendo a formação da guarnição.

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O NRP (Navio da República Portuguesa) Figueira da Foz é o segundo Navio de Patrulha Oceânica (NPO) da classe “Viana do Castelo” construído naqueles estaleiros. Este primeiro par custou mais de 100 milhões de euros.

Face ao anúncio de encerramento e entrega da subconcessão, em janeiro, ao grupo Martifer, este terá sido o último dos mais de 220 navios construídos pelos atuais Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) em 69 anos.

À semelhança do NRP Viana do Castelo – o primeiro da classe, entregue em abril de 2011 -, a guarnição deste segundo ‘patrulha’ é composta ainda por quatro oficiais subalternos, oito sargentos e 25 praças.

O navio integrava uma encomenda inicial de oito NPO feita em 2004 pelo Ministério da Defesa, na altura liderado por Paulo Portas, para substituir a frota de corvetas, com 40 anos de serviço.

A construção dos restantes seria revogada já pelo atual Governo, através de uma resolução que em 2012 anulou a encomenda aos ENVC dos outros seis NPO e das cinco Lanchas de Fiscalização Costeira, negócio avaliado em 400 milhões de euros, devido ao processo de reprivatização da empresa que na altura estava em curso.

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Com desenho próprio dos estaleiros, têm 83 metros de comprimento, capacidade para receber até 67 pessoas, podem transportar um helicóptero Lynx e foram concebidos como navios militares não combatentes, podem ser utilizados para fiscalização, proteção e controlo das atividades económicas, científicas e culturais ligadas ao mar.

A partida do NRP Figueira da Foz está agendada para as 14:00 de hoje, sendo esperado na Base Naval de Lisboa, no Alfeite, a 19 de dezembro, indicou fonte da Marinha.

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