O movimento Salvar a Briosa que pretendia angariar 300 000 euros para pagar os salários em atraso de funcionários da Académica recebeu apenas 4 450,50 euros!
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João Vasco Ribeiro (presidente da Assembleia Geral da Académica) e Pedro Roxo (líder da Direção do clube e gerente da SDUQ)
“Salvar a Briosa” afirmou-se com sendo um “movimento que nasce entre alguns sócios e simpatizantes da AAC/OAF, logo a seguir à AG de 25/02/2019, e após noticias de que o clube tinha sensivelmente 6 meses de ordenados em atraso. Por iniciativa própria, dando conhecimento à direção do clube, iniciaram o processo de angariação junto das comunidades academistas e afetas ao clube no sentido de atingir a meta de 300 000€ até ao dia 1 de Maio de 2019”.
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Hoje, na hora de fazer o balanço da sua iniciativa, em comunicado publicado no Facebook, o movimento diz que como não conseguiu entregar o montante à Académica, vai entregar o valor angariado aos funcionários com salários em atraso.
Muito boa tarde a todos….
Não queria colocar este texto sem ter o que interessa na mão,mas queremos vos dar sempre uma palavra,as vezes os bancos colocam problemas em levantar quantias elevadas,se assim correr bem será neste horário e amanhã…
O que vos quero explicar é o seguinte sempre foi dito que o dinheiro seria entregue á própria Académica,por diversos factores que nos têm chegado,falta de respostas e de neste momento não sentirmos o apoio que nos passaram e por bastantes contras,decidimos jogar pelo seguro e fazer verdadeiramente que seja para o objectivo que vos pedimos ajuda,assim teremos toda a certeza….
Pretendemos ir levantar a quantia colocar nos respectivos envelopes e distribuir por igual ao número de funcionários que nos foi dado…
Pretendemos assim iniciar isso amanhã entre as 18h e as 19h30,sabendo nós que existe vários tipos de sentimentos entre os funcionários pensámos salvaguardar a imagem dos mesmos,pensamos entao numa forma de vos demonstrar que realmente o dinheiro foi entregue,levando assim a lista dos nomes pedindo uma assinatura dos mesmos á frente dos respectivos nomes,se alguém tiver outra sugestão neste caso ficamos agradecidos que partilhem connosco a vossa ideia…
Sabemos que “proteger” todos os funcionarios a esta exposição para nós será um objectivo,como foi referido existe vários tipos de reações e sentimentos….
Quanto ao local da entrega a palavra passará de forma simples e verdadeira a todos os funcionários……
Perante a falta de respostas,este é o nosso formato de entrega dos donativos,que pouco ou muito vos agradeçemos de coração e será entregue na mesma forma,se alguém tiver outra ideia ou opinião ca estaremos para vos ouvir de forma cordial e pensarmos todos juntos….”
Notícias de Coimbra sabe que, entre salários e subsídios, a Académica,deve aos seus funcionários mais de meio ano de retribuições
A notícia sobre os maus resultados deste peditório surge numa altura em que nos meios académicos corre o rumor que os 500 000 euros euros recebidos da PPTV Publicidade de Portugal e Televisão SA
referentes aos direitos de transmissão televelevisiva dos jogos da Académica vão parar aos bolsos do (ex?) patrão do presidente da direcção.
Recordamos que esse empréstimo no montante de seiscentos mil euros, poderá chegar quase ao milhão de euros, mais concretamente € 918.000,00 ! São 8% de juros ao ano, mais despesas, mais 10% em caso de atraso no pagamento.
Questionado por Notícias de Coimbra, João Vasco Ribeiro, um dos avalistas do empréstimo concedido pelo construtor civil, já disse que contava ver-se livre desse encargo antes de sair da liderança da Assembleia Geral da Associação Académica de Coimbra.
Nos meios académicos há quem questione se este elevado montante não devia servir para pagar aos funcionários (credores privilegiados) em vez de irem parar aos abonados cofres do empresário de Pombal a quem foi hipetacado o pavilhão Jorge Anjinho.
Um conhecido professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, que prefere manter o anonimato por amor à Académica, admite mesmo que a Autoridade para as Cindições do Trabalho pode ser chamada intervir pois os salários em atraso são muito elevados.
Tudo isto acontece numa semana em que a Académica deixou de sonhar com a subida e se atrapalha no pagamento aos futebolistas da equipa profissional de futebol, falando-se mesmo em emissão de cheques sem provisão.
Questionada por NDC, a Académica entendeu afirmar que “a informação não corresponde à realidade pois existia, e existe, provisão. Prova evidente disso é que foram liquidados diversos cheques”.
Admite que “existiu, e não o podemos negar, um problema com alguns cheques provenientes do Montepio Geral mas essa situação, que ocorreu na sexta-feira, foi logo reposta na segunda-feira”.
A Gerência da SDUQ e a Direcção da AAC/OAF garantem que “ao longo destes três anos de mandato, e independentemente das maiores ou menores dificuldades, nunca passou cheques sem que para isso as contas espalhadas pelos diversos bancos não estivessem provisionadas convenientemente para o efeito”.
A “SDUQ admite que tem um mês de salários em atraso”, mas Notícias de Coimbra sabe que clube e sociedade devem mais um milhão de euros aos seus colaboradores e que os passivos das duas entidades se aproximam perigosamente dos 10 milhões de euros.
A Académica vai a votos no dia 1 de junho. A entrega de listas candidatas terá de ser feita até de maio. Ainda não é conhecido nenhum candidato.
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